Blog do Editor

Educação é uma coisa. Amor é outra!

Olá!

Pais, responsáveis, cuidadores…

Hoje presenciei a cena de uma mãe “obrigando” um garotinho a beijar a vovó quando ele não queria, mas a mãe sentia-se na obrigação de apresentar essa atitude da criança àquela avó. Ahhh, a cara da vovó de desaprovação ao mau criado e à mamãe incompetente davam dó. Dó da criança e da mãe.

Lembrei dos meus filhos, tenho dois que hoje já são homens lindos e que fizeram isso muitas vezes.

O meu pequeno dava a cabeça para beijar quando insistíamos no cumprimento. Naquela época eu não sabia e insistia um pouco, não muito a ponto de forçá-los, mas me sentia mal, como uma mãe ruim que não dá educação ao filho, rs. Claro, naquela época eu estava bem dentro da caixinha das idealizações onde me colocaram.

Hoje, bem fora dela, vejo tudo diferente e acho que vale a informação de que, principalmente no primeiro setênio, ou seja, nos primeiros sete anos da sua vida, a criança aprende pelo exemplo, imitando os adultos com quem convive. Nessa fase nem tanto importam as lições morais ou valores que tentamos lhes transmitir verbalmente.

Por isso, pensem, não os obriguem a amar parentes ausentes, distantes, ou que são próximos, mas que simplesmente não se importam com eles, apenas por terem laços de sangue.

Cabe aos adultos criarem vínculos com os pequenos. Ou não. Vai da disposição de cada um, porque dá trabalho mesmo, demanda tempo mesmo… Apenas não lhes cobrem um amor e uma intimidade que não receberam.

Relacionamentos precisam ser cultivados, não forçados.

Hoje já sabemos que o bebê sente tudo durante sua gestação, inclusive e principalmente o amor e a rejeição.

A gente colhe aquilo que plantou, e seria muito cruel ensinar esses seres que nos foram confiados a serem dissimulados e fingirem o que não sentem. Nossa obrigação como guardiões é manter sua alma, sua espontaneidade, deixá-los Ser o que são e fazer o que vieram realizar.

Educação é uma coisa, amor é outra.

Ah, esses aí abaixo são meus filhos, sobreviveram a tudo e estão muito bem, obrigada!

Com amor.

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Sobre o autor

Monica Marchese Damini

Psicanalista Clínica e Editora do Eu Sem Fronteiras

Em certa altura da vida, senti o chamado para descobrir o que havia além da rotina, da vida material, do físico. Foram muitos os caminhos trilhados, muito estudo, muitas vivências e descobertas, muitos desafios, vários mestres. Gratidão a cada um deles.

Autoconhecimento, espiritualidade, física quântica, o universo, yoga, budismo, doutrinas, meditação, retiros, silêncio, corpo, mente, alma, o Ser, o Amor Maior.

Ser livre do mundo externo, do sofrimento de Maya, a ilusão.

Torna-se co-criador da própria realidade.

Colocar em prática o Dharma, o dom e recursos recebidos em prol da sociedade, privilegiar o Todo, trabalhar, estudar, compartilhar, amar, evoluir, sem apego ou aversão.

Despertar para o Divino em cada um de nós. Aprender a enxergar o Ego e deixar que ele apenas trabalhe a favor dos propósitos do Todo, aprender a praticar o desapego e a aceitação… tem que buscar, tem que querer, e eu quero!

Assim como eu, muitos estão nessa jornada, e com este propósito de nos juntar, criamos o Eu Sem Fronteiras, projeto amoroso de compartilhamento e ponte entre quem quer dar e quem busca receber todo tipo de informação e conhecimento, livre de dogmas, julgamentos e crenças, para que cada leitor aproveite o que desejar em cada momento de sua vida.

Transformar conhecimento em sabedoria.

Trabalhoso, mas tem muita gente vibrando na mesma sintonia e disposta a compartilhar o que sabe, e nessa nova era onde o coletivo impera sobre o individual, conseguimos uma equipe linda de profissionais em sinergia com nosso projeto para juntar todo o bem e todo o bom aqui neste portal.

Aprender a perdoar, se perdoar, nos libertar de sentimentos negativos, mágoas, culpas e tudo que gera padrão negativo. Há muitas formas e ferramentas, mas precisa trabalho e enfrentamento.

Quanto maior a massa crítica vibrando positivamente no amor universal, mais rápida a transformação deste planeta.

Queremos participar!

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