Saúde Integral

Colírio é capaz de dissolver cataratas sem necessidade de cirurgia

Escrito por Eu Sem Fronteiras

O mal das cataratas atinge quase 30% dos brasileiros acima dos 60 anos e é responsável pela causa de cegueira de cerca de 20 milhões de pessoas ao redor do mundo. É uma doença reversível e facilmente curada através de cirurgia. É fato também que a cirurgia está cada vez mais simples e avançada; hoje em dia, é possível fazer o reparo em cerca de vinte minutos e sair do hospital enxergando um mundo muito mais claro e nítido.

Porém, ainda é um benefício para poucos, pois os custos são caros e exigem profissionais de alto gabarito. Idosos sem plano de saúde ficam à mercê dos hospitais públicos e mutirões; o que agrava a situação, pois complicações sérias surgem se não forem tomados todos os cuidados necessários com as condições básicas de higiene, por exemplo. Diante deste quadro, pesquisadores americanos desenvolvem um colírio capaz de dissolver as cataratas.

A catarata é o escurecimento do cristalino nos olhos; acontece geralmente em idosos acima dos 60 anos, mas casos como infecções ou doenças congênitas podem trazer o mal para a vida de pessoas mais jovens também. Caso não seja tratada, a catarata pode levar à cegueira e também acarretar uma perda significativa na qualidade de vida das pessoas.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estudaram casos de cataratas congênitas, fizeram testes em coelhos e cachorros e podem ter descoberto um colírio eficaz no tratamento deste mal que exclui a necessidade de cirurgia. A partir do acompanhamento de duas crianças que portavam o mal desde o nascimento, descobriram que a falta de produção do corticóide lanosterol criava a opacidade. Desenvolveram, então, um colírio à base deste insumo e fizeram minuciosos testes em cobaias. Todas apresentaram a redução significativa da catarata através do clareamento do cristalino.

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O estudo está em fase de testes nos Estados Unidos e deve percorrer uma longa jornada para ser aprovado para uso em humanos. No entanto, é uma esperança para os portadores de catarata sem acesso à cirurgia. É a ciência se mostrando cada vez mais inovadora e avançada.


Escrito por Roberta Lopes da Equipe Eu Sem Fronteiras

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