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Mães

Pensando no que escrever sobre isso, sobre essa experiência do que é ser mãe, do que falar sobre esse tema…

Eu já tive uma visão romântica, idealizada, vitimista, dolorosa… longe das imagens construídas, hoje eu sei que mães são pessoas normais, que via de regra, mas não obrigatoriamente, são pessoas que vivem como podem, fazendo o que podem, com seus melhores recursos, para cuidar e amar os pequenos seres que nos foram confiados. Com recursos, sem recursos, com parceiros, sem parceiros, em relacionamentos satisfatórios ou tóxicos e abusivos, o instinto da mãe é o de cuidar e proteger.

Na maioria das vezes, nem sempre, é um amor e muito grande, às vezes demais, de posse, de controle, mas na maioria das vezes, na melhor das intenções…

Às vezes, nem sempre, a mãe tem o coração batendo fora, no filho, na rua, no mundo… ele vive, sente, vibra, sofre, tudo conforme acontece com o filho… A gente morre e renasce sempre…

mães

Às vezes, a mãe não planejou ser mãe, não deu conta e abriu mão disso… às vezes ela teve culpa, nem sempre. O julgamento é interno. Mãe se julga e se culpa por natureza… acho que faz parte do pacote.

Na minha opinião, é uma experiência abençoada, maravilhosa, desafiadora e talvez a única forma de entendermos que apesar de todo amor, não há controle. Incubamos a vida, mas ela não nos pertence, cuidamos, amamos, mas são seres independentes. Livres. Farão escolhas e se tivermos equilíbrio minimamente suficiente, saberemos amar, respeitar e apoiar. Somos agentes de apoio e suporte para que estes seres criem suas asas até que voem!

Uma vez aceito o desafio, nos cabe a responsabilidade de fazer o nosso melhor
De nos preparar para esta aventura indescritível, pois sim, temos responsabilidade de fazer o nosso melhor. Fato é que a vida vem através da mulher, da mãe. Inseguranças? Sempre!

Como mãe e mulher, honro as nossas mortes e renascimentos.

Namastê.


Você também pode gostar de outros artigos da autora. Acesse: A Lei da Atração e o Campo em épocas de comoção social

Sobre o autor

Monica Marchese Damini

Psicanalista Clínica e Editora do Eu Sem Fronteiras

Em certa altura da vida, senti o chamado para descobrir o que havia além da rotina, da vida material, do físico. Foram muitos os caminhos trilhados, muito estudo, muitas vivências e descobertas, muitos desafios, vários mestres. Gratidão a cada um deles.

Autoconhecimento, espiritualidade, física quântica, o universo, yoga, budismo, doutrinas, meditação, retiros, silêncio, corpo, mente, alma, o Ser, o Amor Maior.

Ser livre do mundo externo, do sofrimento de Maya, a ilusão.

Torna-se co-criador da própria realidade.

Colocar em prática o Dharma, o dom e recursos recebidos em prol da sociedade, privilegiar o Todo, trabalhar, estudar, compartilhar, amar, evoluir, sem apego ou aversão.

Despertar para o Divino em cada um de nós. Aprender a enxergar o Ego e deixar que ele apenas trabalhe a favor dos propósitos do Todo, aprender a praticar o desapego e a aceitação… tem que buscar, tem que querer, e eu quero!

Assim como eu, muitos estão nessa jornada, e com este propósito de nos juntar, criamos o Eu Sem Fronteiras, projeto amoroso de compartilhamento e ponte entre quem quer dar e quem busca receber todo tipo de informação e conhecimento, livre de dogmas, julgamentos e crenças, para que cada leitor aproveite o que desejar em cada momento de sua vida.

Transformar conhecimento em sabedoria.

Trabalhoso, mas tem muita gente vibrando na mesma sintonia e disposta a compartilhar o que sabe, e nessa nova era onde o coletivo impera sobre o individual, conseguimos uma equipe linda de profissionais em sinergia com nosso projeto para juntar todo o bem e todo o bom aqui neste portal.

Aprender a perdoar, se perdoar, nos libertar de sentimentos negativos, mágoas, culpas e tudo que gera padrão negativo. Há muitas formas e ferramentas, mas precisa trabalho e enfrentamento.

Quanto maior a massa crítica vibrando positivamente no amor universal, mais rápida a transformação deste planeta.

Queremos participar!

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