Sai ano, entra ano, e sentimos uma necessidade, independentemente de nossa vontade, de finalizar algo, e começar algo novo. Muitas vezes, não sabemos exatamente o que é. Apenas uma sensação estranha, com um ritmo acelerado de final de ano.
Não sei você, mas comigo é mais ou menos assim. Uma sensação de que, no próximo ano, coisas novas e boas virão. Uma fé fortalecida de que tudo vai melhorar. E, em contrapartida, uma angústia interna de fazer uma revisão do ano que passou. Foi um ano bom? Fiz o que poderia fazer, ou poderia ter feito mais? O que posso levar de aprendizado desse ano?
Um balancete interno de realizações, sentimentos, emoções. Uma autoanálise, que, de forma direta ou indireta, contribui para nosso autoconhecimento. Sim, somos seres em eterna transformação e evolução, e, para isso, precisamos olhar para trás, para frente e para dentro. Precisamos observar, corrigir nossos erros e fortalecer nossos acertos.
E como fortaleço um acerto? Agradeça, comemore, vibre.
E como corrijo um erro? Aceite, peça perdão e perdoe-se, faça melhor na próxima vez.
Como olho para trás? Recorde-se do ano que passou, das vivências que teve, e agradeça.
Como olho para frente? Imagine o que você quer viver e sentir. Faça planos, sonhe, acredite.
E como olho para dentro? Feche os olhos, sinta suas emoções, observe seus pensamentos, acolha suas angústias e dores, e encha de amor o seu coração.
Não por acaso, precisamos de momentos solitários, para organizar nossos pensamentos e emoções. Se estivermos sempre rodeados de estímulos, e envolvidos em nossas tarefas, muito dificilmente conseguiremos olhar para trás, para frente, e tampouco para dentro. Pense nisso, e aproveite esse momento de mudança de calendário, para encontrar um tempo para renovar.
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E que esse “Tempo de Renovação” esteja sempre presente, não apenas no final ou no início de 365 dias, mas em cada pôr e nascer do Sol!