A grande maioria no planeta ingere algum tipo de bebida alcoólica, afinal, esse proceder é muito antigo, contado nos mais diversos livros.
Jesus, que era dotado dos maiores conhecimentos quando esteve aqui na Terra, demonstrou a habilidade de químico, quando transformou pela manipulação água em vinho e, antes disso, nos contos mais antigos e na mitologia o uso de bebidas sempre foi mencionado.
Mas voltando ao assunto de dependência alcoólica, nunca sabemos quando beber já é vício. É difícil alguém admitir ser alcoólatra, pois tal proceder fere seu orgulho, por isso a dificuldade que existe em auxiliarmos a quem é usuário regular do álcool.
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Certa ocasião, a convite, participamos de palestra a respeito das consequências ocasionadas pelo alcoolismo, isto em razão de nossa profissão e religião, o que nos possibilitou um contato mais direto com o A.A., grupo este de suma importância na vida de quem quer amparo com esclarecimento para ficar sóbrio.
É importante que o usuário esteja em condições de raciocínio e queira ser ajudado, possibilitando procurar e participar das reuniões do A.A., pois muitos dependentes não podem ficar sem a bebida, por sentirem reações que vão de tremedeira a visões das mais diversas. E isso pode muitas vezes desembocar em comportamento violento, fazendo com que a pessoa se refugie na bebida. Nessa fase é importante a internação numa clínica com acompanhamento médico, possibilitando a desintoxicação do organismo, para que o indivíduo volte a ter um mínimo domínio de si, e então após ser encaminhado com sua concordância aos Alcoólicos Anônimos possa participar das reuniões, que vão ser a “tábua de salvação”.
Por outro lado, do ponto de vista espiritual, sabemos que somos influenciados intuitivamente pelos obsessores invisíveis, e certamente os obsessores são também dependentes do álcool. Como não podem beber no copo, procuram se acercar dos chamados “vivos”, para então sorver as emanações fluídicas que o usuário exterioriza, muito bem narrado na literatura de Chico Xavier; quando determinada pessoa que chega em casa e é esperada na porta por dois desencarnados que intuitivamente gritam “beber, meu caro, beber”, e a referida pessoa num ato compulsivo vai até a estante, pega a bebida e a coloca no copo, e ingere.
Portanto, além de ser doença que envolve necessidade orgânica, também engloba o psíquico, que está ligado diretamente ao espiritual, o que muitos não entendem, o que certamente torna difícil a recuperação.
Tenhamos o cuidado de observar essa linha demarcatória invisível do beber socialmente e já ser um alcoólatra.
O melhor é não tomar o primeiro gole, pedindo sempre amparo de nosso Irmão Maior Jesus, que nos conhece muito bem.