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Exoesqueletos: como funcionam, e quais são seus perigos e benefícios

Escrito por Eu Sem Fronteiras
A estrutura conhecida pelo nome de exoesqueleto tem como definição um esqueleto externo ao corpo. De acordo com o site Canal Tech, em geral, esse segundo esqueleto é desenvolvido a partir de máquinas de alta tecnologia, com o objetivo de fornecer ao usuário mais força, mais sustentação e mais resistência. A partir disso, as pessoas podem praticar atividades que exigem esforço físico ou realizar tratamentos para curar lesões, por exemplo.

A união entre corpo e exoesqueleto é possível a partir de um sistema de motores elétricos.
 A partir do estudo de doutorado de Tyler Clites, no qual um pianista acometido pela doença artrite (que prejudica o funcionamento das articulações) poderia voltar a tocar com o exoesqueleto, exemplifica-se a aplicação da tecnologia.

Além do sistema de motores elétricos, um design neuro-corporificado permite que o sistema nervoso do pianista seja prolongado para o exoesqueleto, ao mesmo tempo em que as funcionalidades do exoesqueleto alcançam o sistema nervosa do pianista. Esse sistema do corpo humano é responsável por controlar todas as atividades que uma pessoa é capaz de desenvolver. Dessa forma, colheu-se em laboratório os limites dos músculos e das articulações do pianista para a prática de atividades físicas, a partir de uma corrida na esteira.

Imagem: BBC de divulgação.

Uma vez que o limite físico da pessoa em questão é encontrado pelos cientistas, basta desenvolver um exoesqueleto que supere essa barreira sem proporcionar uma sensação de cansaço para o usuário, embora essa reação fosse natural do corpo humano a uma atividade praticada além da própria capacidade.

Ainda que essa tecnologia possa ser muito benéfica, existem riscos que preocupam a comunidade científica. O co-fundador da Foundation for Responsible Robotics, Noel Sharkey, aponta que o sistema de trabalho poderia ser alterado de formas prejudiciais. Como o exoesqueleto permite que as pessoas exerçam atividades sem o ônus do cansaço físico, elas poderiam trabalhar por muitas horas sem sentir o efeito disso em seus corpos. No entanto, o cansaço mental seria inevitável, reduzindo a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Para evitar que o exoesqueleto fosse usado com o objetivo de ampliar as rotinas de trabalho das pessoas, Sharkey idealizou uma ferramenta que funcionaria como uma estrutura ética. Com ela, o exoesqueleto desligaria automaticamente depois de seis horas contínuas de funcionamento. Em contrapartida, o pesquisador Tyler Clites, que desenvolve o doutorado sobre o pianista, afirma que o exoesqueleto é uma tecnologia que pode ajudar mais as pessoas do que prejudicá-las.

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