Sempre que conhecemos alguém que é melhor que nós em algo, o primeiro sentimento que sentimos é o de inferioridade e talvez depois dele pode surgir uma pontinha de inveja, mesmo que inocentemente. Mas você já se perguntou o porquê de sentir-se mal com algo que deveria encorajá-lo a se superar cada vez mais? Por que acumular negatividades se você reconhece que o ser humano está sempre evoluindo e jamais regredindo?
Eu toco piano e me esforço para ser melhor do que fui ontem, mas estou sempre encontrado alguém que é melhor que eu. Se já fiquei abatida? Claro que sim, mas aprendi algo muito importante: Se não existisse ninguém melhor do que eu, em quem eu iria me inspirar? Não existe graça em ser o melhor. Nenhuma. Porque o ser humano necessita de novos aprendizados em todos os momentos, porquanto anseia crescer e ser melhor para si mesmo.
Eu queria ganhar um troféu de melhor poesia em algum concurso, ser premiada em um festival de música, gravar um CD, sair tocando por aí e ser uma grande compositora um dia. Mas não sou. Ainda. E mesmo que me torne, continuarei sendo eu mesma, porque sempre existirá outra pessoa bem melhor por aí e será nela que irei me inspirar. Vejo os instrumentistas que conseguem bolsas de estudo na Europa e não irei mentir, pois, sinto uma pontinha de inveja. Todavia sei que eles merecem, porque compreendo que tudo é uma questão de dedicação e continuo torcendo pelo sucesso deles, mas trabalho para que um dia seja o meu momento de brilhar também. Porque todos nós merecemos brilhar e o mundo é muito grande, restando espaço para todos os que desejam um lugar exclusivo para chamar de “seu”.
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Uma vez ouvi dizer que devemos nos alegrar quando conhecemos pessoas melhores do que nós em algo, porque se elas existem, é sinal que temos muito o que aprender. E jamais escolha seguir o mesmo caminho que a maioria, porque a sua vida só será extraordinária se optar pelo lado oposto, seguindo rumo ao lugar que você ainda não sabe qual exatamente é, apenas que ele existe e será apenas seu. De mais ninguém.