“A primeira tarefa é conquistar algo; a segunda é banir o sentimento de que algo foi conquistado. Do contrário, torna-se um fardo”. Schopenhauer, ARTHUR. The Emptiness of Existence.
Na verdade, essa interpretação pode ser considerada como nova em sua proposta ou aplicação? Desconheço.
Em suma, sempre que perguntamos sobre o amor, geralmente a resposta é aquele leve frio na barriga ou coisa semelhante. Afinal, o amor é uma sensibilidade nas vísceras? Recomendo o gastroenterologista. É o único que pode ajudar nesse caso.
Todavia, deixando as piadas de lado, minha proposta foi oferecida pelo professor Olavo de Carvalho. Sua nova forma de observar tal temática é grandiosa, como ele mesmo disse:
“O amor é quando o bem do outro é uma coisa que é tão importante para nós que é mais valioso do que a nossa própria vida. É muito simples, é a definição que Jesus deu.”
“É você, se preciso, morrer pela pessoa que você ama. O importante do negócio não está no morrer, não é esse o ponto, é pelo que você morreu. São Tomás dizia: ‘O amor é o desejo de eternidade do ser amado’. Quer dizer: você quer que aquela pessoa dure para sempre, que ela não seja extinta. Então, para conservá-la eternamente, você até morre, você perde esta vida, para que a outra ganhe a vida eterna. Então o importante não é você morrer, o importante é o que ela vai ganhar com sua vida.”
Acredito que esse não era o objetivo do velho ao falar sobre o amor. Quer dizer, ele pensou em contrariar o Schopenhauer? Acho que não.
Você também pode gostar
O amor não é um mero sentimento ou atração. Quando você decide amar uma pessoa, é uma ação, ou melhor, é um pacto que você estar disposto a fazer por aquela pessoa. Esse pacto só se encerra com a morte. Sendo sincero, acabo discordando de tal posicionamento.
Ame sua esposa como Cristo amou sua Igreja, dizia São Paulo. Ou seja, vire homem e morra pela sua mulher.