Doutrina Espírita Espiritualidade

Detector de mentiras

Ilustração de um rosto com nariz de pinóquio formado por galhos de árvore
Wildpixel / Getty Images / Canva
Escrito por Nilton C. Moreira

Vemos em filmes e também em noticiários que pessoas que se envolvem em crimes de certa complexidade são submetidas a detectores de mentiras. Segundo a ciência, é possível saber por esse meio se um indivíduo está ou não falando a verdade, por meio da reação que apresenta, muito embora já houve comentários de que alguns submetidos conseguiram ludibriar o aparelho. Não sei se procede.

Tal equipamento tem por objetivo ser uma complementação para o todo de provas em peça investigativa.

Certa ocasião, no plano espiritual, foi comentado por um mentor que alguns equipamentos, estátuas e pinturas de artes não são os originais que existem na Terra, e sim cópias inspiradas do que já existia no plano espiritual. Interessante isso!

Lá, vamos nos deparar com o equipamento denominado psicoscópio, que, conforme consta no livro “Estudando a Mediunidade”, psicografia de Chico Xavier, é um aparelho que se destina à auscultação da alma, com poder de definir as vibrações e com capacidade para efetuar diversas observações em torno da matéria, sem necessidade de acurada concentração mental. O minúsculo objeto aqui na Terra não pesaria senão algumas gramas.

Acrescentou o benfeitor que espera que esteja, mais tarde, entre os homens. Ele funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama. É constituído por óculos de estudo, com recursos disponíveis para a microfotografia. Se o espectroscópio permite ao homem perquirir a natureza dos elementos químicos, localizados a enormes distâncias, por meio da onda luminosa que arrojam de si, com muito mais facilidade identificaremos os valores da individualidade humana pelos raios que o aparelho emite, complementou o benfeitor.

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A moralidade, o sentimento, a educação e o caráter são claramente perceptíveis por meio de ligeira inspeção. Sabe-se, atualmente, na Terra, que um grama de rádio perde a metade do seu peso em dezesseis séculos e que um cíclotron, trabalhando com projetis atômicos acelerados a milhões de eléctrons-volt, realiza a transmutação dos elementos químicos, de imediato concluiu.

Efetivamente são conceitos técnicos que o leigo não compreende, mas podemos ter, sim, a certeza de que a quantidade de aparelhos que temos aqui no plano dos encarnados é uma cópia dos que existem no plano espiritual e que lá são mais sofisticados e com bem maior tecnologia. Portanto, conforme evoluirmos, vamos desenvolver tecnologias de grande expressão e certamente o detector de mentiras hoje utilizado terá um salto de qualidade, até porque os bandidos estão tecnologicamente tentando meios mais aprimorados para consumarem seus delitos.

Sobre o autor

Nilton C. Moreira

Policial Civil, natural de Pelotas, nascido em 20 de maio de 1952, com formação em Eletrônica, residente em Garibaldi-RS, religião Espírita, casado.
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