Chega um momento em que o espelho deixa de refletir apenas o rosto e as marcas do tempo — e começa a revelar também as perguntas.
Quem sou eu agora? Onde deixei pedaços meus pelo caminho? O que, de verdade, me faz vibrar por dentro?
Para muitas mulheres, esse momento chega aos 40, 50, 60… quando os papéis que nos deram já não nos servem mais, e o que antes fazia sentido começa a perder o brilho. É quando uma voz interna, às vezes tímida, às vezes urgente, começa a sussurrar: volte para casa.
Mas essa casa não é feita de paredes. Ela é feita de ossos. De memória. De instinto. De alma.
Aos 40+, a mulher já caminhou bastante. Já experimentou alegrias, dores, escolhas e renúncias. E é justamente esse caminho que a prepara para o chamado. Porque é agora que o arquétipo da Sábia começa a emergir.
E junto com ele, um novo tipo de força: mais silenciosa, mas profundamente enraizada.
Não é a força da juventude que quer provar algo — é a força do feminino que se lembra de quem é.
O arquétipo da Mulher Selvagem — La Loba — não vem para ensinar algo novo. Ela vem para lembrar.
Lembrar do que foi esquecido. Dos sonhos engavetados. Da voz abafada. Da dança interrompida.
Ela vem recolher os ossos da alma e reconstruir com amor tudo aquilo que ficou adormecido.
É por isso que tantas mulheres, nessa fase da vida, sentem o desejo de voltar para si.
Buscam silêncio, natureza, verdade. Sentem saudades de uma liberdade que ainda não viveram — mas que sabem, no fundo, que sempre esteve lá.
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Despertar a Mulher Selvagem não é romper com o mundo.
É fazer as pazes com a própria alma.
É escutar o próprio chamado.
É dançar com os próprios ritmos.
E você?
Já sentiu a loba te chamar? Se sim, é hora de procurar um Círculo de Mulheres que te ajude a começar a reunir seus ossos…