Pono nos ensina que a medida da eficácia é o resultado. Isso significa que estabelecemos nossas crenças a partir de resultados, principalmente aqueles que se repetem ao longo de nossas vidas.
Por exemplo, se uma criança é agredida física ou verbalmente ao gritar, ou chorar para expressar sua frustração – uma vez que ela ainda não consegue fazer isso de outra forma – ela provavelmente irá ficar quieta quando se sentir assim novamente, guardando seus sentimentos.
Quando ela perceber que, ao ficar quieta, ela não será agredida e que seus pais ou responsáveis apenas irão ignorá-la, ela aprenderá que, ao se sentir frustrada, ficar quieta é a forma eficaz de não ser agredida.
Está, assim, criado um padrão de comportamento a partir do resultado obtido.
Ficamos tão acostumados aos padrões de pensamento e comportamentos que estabelecemos como os que nos trarão os resultados desejados que nem pensamos que podemos fazer novas escolhas.
Passamos a ter uma fé incondicional no que deu resultado e nos colocamos em uma verdadeira prisão de hábitos, de pensamentos e atitudes.
“Eu já sei o que funciona e o que não funciona – já avaliei o que é eficaz ou não pelos resultados que venho obtendo – portanto, vou continuar repetindo o mesmo comportamento, os mesmos pensamentos e as mesmas atitudes sempre. E muitas vezes, ainda vou querer impor minha escolha para outras pessoas, a partir dos meus resultados.”
Pono é um princípio que fala da força da fé. Isso significa que, o que eu acredito e que já se materializou na minha vida, fortalece o que eu acredito e que continua se materializando na minha vida, criando um ciclo contínuo de acreditar e ter o resultado esperado.
E a fé é algo que pode ser maravilhoso, mas que também pode nos colocar em grandes armadilhas.
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Se temos fé em algo que nos enfraquece e que nos paralisa, não conseguiremos mais agir de uma forma diferente e vamos ter sempre os mesmos resultados.
Vamos nos apropriar desse conhecimento ancestral sobre a vida para usá-lo a nosso favor e não para ficarmos para sempre presos em crenças que estão nos limitando.