Autoconhecimento

A luz interior

Mulher sentada em um gramado sorrindo segurando uma vela
Matheus Bertelli/Pexels
Escrito por Vander Luiz Rocha

Na atualidade, a título de modernismo, nos dedicamos ao externo, ao modismo, às incorreções, alardeadas por todos os lados, como sendo natural. Somos induzidos ao desequilíbrio interior que nos leva à doença do corpo e nos faz nos sentirmos infelizes.

Todos somos suscetíveis de realizar muito na esfera de trabalho em que nos encontramos, mas perdemos a oportunidade de sermos melhores. O imediatismo, a desesperança, a luta do cotidiano nos tolhem a visão de nós mesmos, nos impedindo de acender a nossa luz e expulsar a sombra do desequilíbrio.

Se fizermos a nossa luz interior brilhar, tudo à nossa volta se iluminará: brilhará a alegria, acenderá a candeia da esperança, e o luzir da tocha do acerto mostrará melhores caminhos.

Mulher sorrindo em um campo de girassóis
Gabriela Cheloni/123RF

Não é necessário ser rico para ser dadivoso nem ser pobre para ser pedinte. Não se faz preciso se postar em orações, tampouco tornar-se subserviente, quer para com pessoas, quer para com estereótipos religiosos. Para que a luz interior acenda em nós, basta manifestarmos, de maneira espontânea, nossos dons naturais, sendo nós mesmos; ser você, apenas você, nada mais.

Administre seus dons e torne-se magnânimo, aprendendo com quem sabe e ensinando a quem quer aprender, de forma tal que esse ato seja tarefa natural de cada hora, agigantando assim o acervo comum de sabedoria e amor.

O materialmente rico pode criar meios produtivos que gerem emprego para que, com o trabalho, permita a dignidade de vida a centenas de pessoas; o pobre, por sua vez, pela bênção do trabalho, galgará degraus materiais, possibilitando suprir a si e aos seus.

Dessa forma, rico e pobre crescerão pelo resplandecer íntimo.

O forte, seja no físico, seja no saber, pode mais facilmente ser generoso com o fraco a todo momento, enquanto o débil tem a oportunidade de ser humilde, fazendo-se aprendiz. Assim, forte e fraco se iluminam pela riqueza da boa vontade. Sadio pode alongar-se pela caridade em todas as direções, a todo instante. O doente tem o ensejo das lições da tolerância e da paciência. Em ambos, a luz interior cintilará.

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O dócil, pela prática da indulgência, reconduzirá o rebelde; o rebelde se amansará com o afeto do dócil, e ambos fulgurarão.

Os dons são diferentes em cada um de nós, o intelecto matiza-se em muitos níveis, o mérito se mostra em diversos valores. Os dons provêm do nosso individual espírito divino, esse eu que tanto prezamos. É dele que vem a luz que a tudo clareia, nos glorifica, e somos nós quem decidimos se iluminaremos ou se seremos iluminados.

E você? O que decide ser?

Sobre o autor

Vander Luiz Rocha

Vander Luiz Rocha é um escritor e palestrante brasileiro, conhecido por suas contribuições na área de literatura e desenvolvimento pessoal.

Com uma abordagem que combina a arte de dissertar usando técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível com reflexões profundas sobre a vida, ele tem em vista inspirar e motivar seu público através de suas obras e palestras.

Como autor, Vander Luiz Rocha aborda temas variados, desde ficção até não ficção, sempre buscando transmitir mensagens que promovam o autoconhecimento e a superação.

Suas palestras costumam ser dinâmicas e envolventes, permitindo que os participantes se conectem com suas experiências e aprendizados.

Além de sua atuação como escritor e palestrante, Vander também está envolvido em projetos sociais ou iniciativas que visam impactar positivamente a comunidade. Seu trabalho é uma combinação de criatividade, empatia.

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