Convivendo

Além de Nós

Mulher sentada em banco, observando a neve, com a bíblia em suas mãos, observando a paisagem.
Escrito por Lilian Custodio

Fatos e falas me fizeram acreditar por um momento que Deus era um Ser muito distante, inacessível e que adorava nos castigar… Eu posso afirmar que tudo isso é um engano.

O dia começou normal naquele início do mês de setembro. Fui fazer minha caminhada matinal, tomei meu café da manhã, quando de repente senti uma vontade de telefonar para minha mãe e saber como ela estava. Depois de três toques ela própria atendeu com voz péssima, como nunca antes tivera ouvido.

Mulher branca, na academia, falando no celular com uma expressão preocupada no rosto.

De modo resumido a história da mamãe é a seguinte: ela estava lutando contra uma terrível doença que começou por causa de um vírus chato que arrebentou com o fígado dela. Decorrente de um acidente de trabalho, que ocorrera há mais 20 anos, na época quando ela era enfermeira no Centro Cirúrgico.

Enfim, esta hepatite ocasionou uma cirrose e quando foi descoberta já estava num estágio muito avançado, apenas um transplante hepático resolveria. Ela estava na fila, até que apareceu um hepatocarcinoma (câncer). O tumor maligno ficou por um tempo paradinho, mas depois resolveu passear e daí… não deu mais…

Naquela manhã de clima ameno, quando liguei, ela contou que havia passado muito mal durante a noite. Cinco dias atrás ela havia iniciado a quimioterapia, e os efeitos surgiram com força em seu organismo. Sentia muita fraqueza e não havia ido ao banheiro fazer xixi no dia anterior. Escutei todo o relato e concluí dizendo: Mãe, estou indo para aí.

Mulher entrando em carro.

Do outro lado da linha, ela respondeu: Não precisa, seu pai já está me levando ao hospital. Fique aí, os meninos (meus filhos) precisam de você. Respondi apressadamente um ‘Tá’, para ganhar tempo. Desliguei o telefone, peguei uma mochila, coloquei duas trocas de roupa, e disse a minha ajudante: Vou buscar minha mãe, cuide de tudo por aqui. Ela não está bem…

Não percebi os 250 quilômetros que nos separavam. Lembro de mim saindo da garagem de casa fazendo o sinal da cruz e chegando ao meu destino na porta do hospital. Encontrei meu pai sentado na sala de recepção, com aspecto cansado e preocupado, sem saber me contar direito o que estava acontecendo.

Sendo da área médica, logo percebi que algo ruim se passava na sala de emergência. Era um entra e sai frenéticos dos profissionais vestidos de branco que sequer olhavam para os lados. Até que um atencioso médico me perguntou se eu era da família daquela jovem senhora. Naquele momento, eu já havia pedido ao meu pai que fosse descansar, que eu ficaria lá e daria notícias.

O médico plantonista me passava o caso ainda meio afobado, contando que minha mãe chegou ‘chocada’, termo que quer dizer quase morta. Sua pressão arterial estava naquele momento 7 por 3. Isso era o mesmo que nada para uma mulher hipertensa desde seus 40 anos.

Entrei para vê-la. Ela se espantou: Já?! Respondi, sorrindo: Sim, vim voando…

Bom, a pressão arterial dela não aumentava, ela tomava frascos e frascos de soro e não havia uma só gota de xixi na bolsa. Seus rins estavam paralisados. Só por isso, era um estado bem crítico, sem considerar todo resto.

Mulher branca, idosa, deitada em cama de hospital.

Minha mãe mantinha-se calma e serena como era da sua natureza. Tinha um acesso venoso em seu pescoço, já que veia para pulsionar não se encontrava mais. Ela não reclamava de nada, apenas me olhava com os olhos misericordiosos.

Passado um tempo minha irmã chegou. Então pude sair e ficar lá fora, precisava respirar e alinhar meus pensamentos. Sentei num banco, abri minha bolsa e peguei meu terço. Vovó me ensinou a rezar e me apresentou Maria, a Mãe de Jesus. Disse que, em qualquer circunstância na vida era para essa senhora que eu deveria me reportar primeiro.

Fechei os olhos, me concentrei e comecei mentalmente a recitar as Ave Maria como se fosse um mantra. Sem perceber nada ao meu redor, era como se eu não estivesse na recepção de um hospital. Meu coração entrou no compasso, minha mente serenou e pude sentir uma paz, um conforto, um acolhimento.

Terminada a recitação do terço, suspirei fundo e chamei pelo Seu Divino Filho:

Jesus, você me escuta? Olha só, eu já estou entendendo tudo que se passa por aqui. Por seis anos mamãe se manteve bem, apesar da gravidade do seu quadro, esse já fora o milagre. Mas agora não dá mais, nenhum médico vai conseguir tirá-la dessa, só o Senhor. Então, por amor a minha mãe e por confiar plenamente em Você para cuidar dela, venha buscá-la, eu Lhe entrego a minha mãe.

Mulher branca, com o cabelo curto e óculos de grau, olhando o horizonte apreensiva, com as mãos juntas em sinal de oração.

Mas, Lhe peço 3 coisas. A primeira, é que a equipe presente neste plantão possa cuidar dela de forma atenciosa, para que ela possa receber aquilo que sempre doou… Segunda coisa, que o Senhor não a deixe sofrendo e agonizando com dores… Terceira, que o Senhor tire um tempo para ficar comigo, porque agora eu vou precisar de uma força além da humana. Eu preciso da Sua força, da Sua paz e de uma dose gigante de discernimento e mais do que nunca eu necessito da Sua amizade. Amém.

Eu sempre rezei ou orei assim… como se estivesse conversando com um grande amigo.
 Acredito que eu mesma sou capaz de criar essa comunicação, e que o lugar não é algo tão relevante. Pode-se fazer isso em voz alta ou em pensamento, pouco importa, porque Deus vai escutar aquilo que sai do seu coração, não da sua boca.

Voltei para o planeta Terra quando o médico oncologista passou por mim apressado depois de ter avaliado o caso e nos chamou para conversar. Coitado, via-se em seu rosto o desapontamento de estar perdendo mais uma paciente para essa terrível doença. Mas eu já estava amparada, e todos os meus sentidos estavam aguçados. Percebi quando o médico não compreendeu a minha reação enquanto sentenciava minha mãe à morte. Eu era toda calma, completamente incabível para aquele momento crítico.

Fomos transferidas para o quarto. Segundo o médico, a UTI tinha um ambiente hostil e, naquele momento, minha mãe só precisava do acolhimento dos seus.

Quando olhei para o número da porta do quarto, estava lá: 58 (5 + 8 = 13). Tudo na minha vida tem esse número. Conheci a doçura da Nossa Senhora num dia 13 de maio. A partir daí se faz presente em tudo. Eu acho que é uma forma Dela dizer: Estou aqui, tá?! Para mim, 13 é um número de muita sorte, que significa 12 Apóstolos, mais Ela, a Mãe de Jesus.

Porta de madeira escura, com placa dourada com o número 13 escrito em preto.

Bom, a equipe foi maravilhosa. Iam de duas enfermeiras no quarto, enquanto uma tentava capturar uma possível veia da mamãe, a outra pegava em sua mão. E, mesmo nesta situação, a paciente e veterana enfermeira dava suas coordenadas onde ainda podia-se achar algum acesso venoso. Ao entregar seu difícil dia de plantão, o médico plantonista foi até o quarto e deu um beijo carinhoso na testa da mamãe, mal conseguia disfarçar sua comoção. Já eu e minha irmã éramos atendidas por uma equipe de acolhimento aos familiares. A Tal Paz continuava pairando no ar…

Madrugada a dentro as dores foram se intensificando, as morfinas começavam a não dar conta do recado, mamãe suava e respirava com certa dificuldade, embora estivesse com oxigênio nas narinas. Minha irmã havia se ajeitado na cama ao lado do leito da nossa mãe e eu estava sentada numa poltrona, quando senti um leve sono induzido pelo som sincronizado que vinha do bip do monitor cardíaco. Cheguei a dar um cochilo, mas fui despertada por uma voz na minha mente: É chegada a hora de você se despedir da sua mãe. Mostre a ela que você é forte e permitir que ela descanse”..

Minha mãe se agitava na cama, murmurando algo e mostrando que sua barriga doía bem no local onde havia surgido um ‘ovo’, na lateral do seu umbigo. Eu a chamei, ela abriu os olhos que ficaram fixos em mim. E assim, seguiu um diálogo, com a minha irmã chorando ao lado:

– Mamãe, a senhora não acha que é hora de descansar?

Mulher sentada ao lado de cama de hospital, observando senhora enquanto ela dorme.

Ela balançou negativamente a cabeça dizendo:

– Eu não consigo.

– Consegue, sim! Mãe, a senhora sabe tanto quanto eu, que daqui para a frente não dá mais pé, é só sofrimento, e a última coisa que eu quero ver é a senhora sofrendo. A senhora já cumpriu sua missão,nos ensinou tudo que precisávamos saber. Vamos ficar bem, pode descansar…

Fui interrompida por ela, que apontou o dedo para minha irmã e disse:

– Mas e ela? Está chorando…

– Sim, mamãe, como não chorar?… A senhora sabe que ela, desde criança é uma manteiga derretida (dei uma cutucada na minha irmã). Olhe só, eu vou cuidar dela como eu cuidei quando ela era criança para a senhora trabalhar, se lembra disso? Então, vou cuidar do meu pai, embora ele seja difícil… Vou tentar ajudar meu irmão e cuido também da Florzinha (cachorrinha). Fique tranquila.

Minha mãe se lembrava de fatos e coisas do cotidiano que ela havia deixado inacabado. Quando eu a interpelei, dizendo que não era hora daquilo.

Ela me repreendeu com essa resposta:

– Eu sempre gostei de cumprir com a minha palavra, mas dessa vez não deu… me desculpem! – Essa era a minha mãe, nos pedindo desculpas porque iria logo alí… para nunca mais voltar. Inacreditável aquela cena.

Emendado a isso, eu quis dizer a ela o quanto a amava, e o quanto era grata por tudo que fizera por nós, mas ela me interrompeu dê novo.

– Deixe disso agora, eu fiz e faria tudo de novo, e vocês estão chorando muito…

A porta do quarto se abriu, era a enfermeira para administrar mais drogas. Quando viu que minha mãe estava sem a máscara do oxigênio, nos chamou a atenção. Eu calmamente, tentava explicar que ela havia pedido para retirar, porque queria falar, mas a enfermeira permanecia brava. Eu olhei bem nos olhos dela, e disse: Minha mãe, está morrendo…

A enfermeira foi tomada pela surpresa daquelas palavras e confusa dispara: Você me diz isso nessa calma? – saindo apressada do quarto. Eu olho para minha mãe e dou uma piscadinha: Tá vendo só, ela acha que estamos querendo nos livrar da senhora o quanto antes, olha que situação…

Enfim, por volta das três da madrugada, quando todos se aquietaram, minha mãe me chama baixinho. Dei um pulo na poltrona e voltei minha atenção para ela.

– Que foi, mamãe?

– Quem é esse moço de branco aí atrás de você? Ele está dizendo que veio me buscar…

Olho para trás e não vejo nada, mas sinto um frescor como se tivesse uma brisa entrando pela janela. Respiro profundamente e digo:

– Mãe, eu não o vejo, mas, se eu fosse a senhora, eu iria com ele…

Ela olhava para um ponto fixo da parede que ficava atrás de mim, e continuava a me reportar a cena que via.

– Agora, chegou outro, eles têm uma roupa muito branca, Lilia (ela me chamava assim). Nossa! Exclamou ela, o nascer do sol é lindo! (Eram três da manhã, não tinha sol nascendo do lado de cá). Ela me contava de forma lúcida e calma a conversação daqueles dois seres iluminados.

Mas, de repente, ficou agitada e começou a chorar. Eu sem saber o que estava acontecendo, chamava por ela. Que não me ouvia, apenas exclamava:

– Mãe, mãe… a senhora está aqui!? Mãe, é aqui que dói, e levantava a camisola mostrando o local onde estava o tal ovo.

Peguei na sua mão, tentando trazê-la de volta, e perguntei o que estava acontecendo?

– Sua avó está aqui, disse que veio me ajudar…

– Mãe, a vó está aqui? – digo com um tom de espanto na voz, e já emendo:

– Aproveita e fala que eu morro de saudades dela… Bom, agora a senhora está em boas mãos…. Ah, peraí, quando chegar a minha vez, a senhora promete vir me buscar também? Promete, mãe?

Foi o último sorriso dela para mim. Então, aquele brilho no olhar foi se esvaindo e deu lugar a um olhar opaco e cinza. Mas do seu último suspiro ela nos poupou, se deu calmamente pela manhã, feito passarinho na companhia do meu pai e da minha tia.

Céticos vão dizer que tudo isso é fruto de uma imaginação muito fértil. Alguns médicos, delírios ocasionados pelas doses de morfina, religiosos irão cada qual interpretar ao seu modo, mas eu não tenho intenção de fazer ou comprovar nenhuma tese científica a ninguém.
O que importa é como tudo isso se sucedeu e como eu fiquei. Odeio climão de velórios, porque sempre vi as pessoas despedaçadas em suas dores, ou então, revoltadas e indignadas com Deus. Mas, ao contrário de tudo que já havia experimentado ou visto num lugar deste, eu sentia uma profunda paz. Inexplicavelmente tomada por uma compreensão e aceitação dos fatos, e ainda tinha o coração inundado na gratidão.

Eu não me reconhecia naquele cenário, a vida toda eu me imaginei com uma reação totalmente contrária daquela. Minhas tias perguntavam se eu estava sob o efeito de algum tranquilizante… Que nada! Naquele dia nem a minha costumeira dor de cabeça apareceu. Estava somente sob o efeito de uma estranha força que vem lá do céu…

Eu era anormal, minha mente continuava coordenada e alinhadas aos meus batimentos cardíacos, eu conversava tranquilamente com as pessoas que foram lá para se despedir, e foram muitas. Consolei as amigas, as sobrinhas, inclusive o genro… Só a mamãe mesmo para conseguir tal proeza. A órfã que consola o genro pela perda da sogra.

Mulher sentada em banco de igreja, com os olhos fechados, orando.

Eu sinto saudades da minha mãe, e muita. Não existe um só dia que não me lembre dela quando acordo e quando adormeço. Mas nunca houve desespero, incompreensão, nunca questionei a Deus o porquê a levara embora tão prematuramente, no meu ponto de vista.

O nome disso tudo? Fé. Eu aprendi que meus olhos não precisam ver, o que meu coração sentir… Exemplificando: é quando, primeiro, você põe o pé no nada, no escuro, e depois vem Deus e coloca o chão. É tipo um teste, e só experimenta essa sensação quem realmente confia e se joga…

Eu optei por me jogar, sentia medo, mas fui com medo mesmo. Pedi e aceitei de forma consciente ‘Seja feita a Vossa Vontade’ e que se prevaleça sobre a minha, para o bem de todos.

Quando me joguei encontrei o poderoso amparo de Deus Pai, um colo acolhedor da Divina Mãe, e o abraço fraternal de um amigo fiel que nunca irá te ignorar… nunca.

Eu sempre amei Jesus, a sua personalidade e seus ensinamentos. Acho Ele ‘O Cara’, mas era meio de bico virado com a religião. Por isso, acreditava que não havia créditos nenhum com a família celeste, não era digna de merecer a misericórdia Deles. Estava redondamente enganada. Jesus ama mesmo é as pessoas, ou melhor dizendo, o coração delas, e não apenas a sua religiosidade.

Estou contando a minha experiência, porque intuitivamente me foi pedido para fazer isso. O mundo anda muito barulhento e a maioria das pessoas não escutam nada, muito menos essa tal voz que vem de dentro.

Era preciso passar adiante, e dar a chance as pessoas de refletirem sobre seus padrões e conceitos, assim como eu mudei os meus. Um dia na missa um padre amigo disse: “Deus Amoroso”. Eu parei e pensei: “Mas não é “Deus Todo Poderoso”?!…”. Aquela simples mudança na ordem dos adjetivos, fez total sentido para mim e me levou para perto de Deus. Desde então, me sinto acolhida e hoje tenho um Pai Amoroso e Todo Poderoso.

Eu nunca tive dúvidas que existia um outro mundo além do nosso. Sempre busquei me conectar a Deus e seus seres angélicos do meu modo simples e sincero. Nunca desrespeitei o credo de ninguém, nunca quis convencer que essa ou aquela religião é a melhor ou pior.

Deus é grandioso demais para permanecer apenas num grupo, Ele criou tudo que está na face da Terra, imagine o tamanho do céu? Àqueles que não acreditam na existência do Criador, eu apenas digo: Alguém acende e apaga a luz todos os dias. O acontecimento do nascer e do pôr do sol é apenas para nos lembrar disso.

Foto preta e branco de mulher orando, segurando um terço nas suas mãos.

Desde então, ciente da força que habita em mim e que esteve presente no dia mais temido da minha vida, já não me preocupo mais. Espero no Senhor, como diz uma amiga… Quando me vejo em situações caóticas, onde o mundo quer roubar a minha paz, apenas fecho os olhos e me volto para o lado de dentro. Envio mensagens para o céu sem parar e não vejo quando Deus as visualiza, mas sempre tem uma sincronia e excelência na forma como tudo fica resolvido em minha vida após esse envio.

Tem dias que eu encho a caixa de mensagens contando de forma dramática sobre como foi o meu dia. Em outros, somente agradeço desde o fato de eu estar fazendo xixi até o teto que está sobre a minha cabeça. Tem dia que é corrido. Então nesses, apenas envio uma mensagem de ‘Bom dia, pessoal’… depois outra de ‘Boa noite, eu amo vocês’.

Eles estão sempre on line… e quem não é visto, não será lembrado… fica a dica. 😉


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Sobre o autor

Lilian Custodio

Sou, Lilian Custodio.
Nutricionista, Acupunturista, Mãe, Educadora Alimentar Infantil, Escritora e Fada. Exatamente nessa ordem...
Sim.. é isso mesmo - Fada Lilly.
É assim, que eu consigo convencer a futura geração sobre a importância em se alimentar de forma mais equilibrada e saudável, preservando assim a saúde deles.
Simplesmente, essa é a missão que papai do céu me confiou.
Me formou primeiro Nutricionista para que eu pudesse me abastecer do conteúdo cientifico e técnico da Nutrição.
Depois me formatou na Medicina Milenar Chinesa para que eu soubesse utilizar a primeira ciência aprendida com sabedoria e equilíbrio.
Na sequencia me deu dois filhos, para aplicar e aprimorar a teoria na pratica.
E ainda, como Educadora Alimentar para que eu pudesse repassar tudo isso no coletivo
A Escritora surgiu com a finalidade de ampliar ainda mais esses ensinamentos, e auxiliar mães e professores a também se inspirarem, para me ajudar nessa missão.
E por fim, a Fada Lilly para tornar tudo isso mais leve e encantador.
Essa sou eu!

Email: lilian.custodio@gmail.com
Instagram: @tia.lilian.nutri