Adoção Convivendo

Campanha para incentivar a adoção tardia no RS

Joyful single parent sitting in between adopted child and son at table in park
Escrito por Eu Sem Fronteiras

São muitos os casais que optam pela adoção e ela pode ser por vários motivos. O ato de adoção é considerado uma atitude muito bonita, pois é uma forma de os pais darem a oportunidade para uma criança ter uma família. Mas o que preocupa muitas entidades é o número de crianças e adolescentes que permanecem em abrigos por serem maiores, e não bebês.

Somente no Rio Grande do Sul, são cerca de 600 crianças e adolescentes esperando pela adoção. E o número de pais habilitados para adotar um filho é de 5,2 mil. Para diminuir o número de crianças e adolescentes no abrigo, foi lançado no mês passado, no Foro Central II, em Porto Alegre, a campanha ‘Deixa o amor te surpreender’.

O que acontece é que muitas famílias que estão na lista colocaram-se interessadas para adotar crianças de até 3 anos. Já o número de crianças maiores é grande e elas acabam ficando. Muitas chegam à fase da adolescência sem terem sido adotadas. Outro lado da campanha é também incentivar para que irmãos da mesma família fiquem juntos e não sejam separados durante a adoção.

Por que adotar uma criança com mais de 3 anos de idade?

Quem adota uma criança a partir dos 3 anos de idade se enquadra no termo adoção tardia. Muitos casais vão para fila de adoção à procura de uma criança perfeita, mas eles não encontram. Conforme muitos psicólogos dizem, eles estão em busca de um encontro com um futuro filho, mas existem muitos desencontros e isso também abala os pais.

Mas é preciso que eles sejam realistas de acordo com a história das crianças. Não é possível ignorar o que elas viveram antes. Outro fato é mostrar que muitas daquelas crianças e adolescentes na fila de adoção estão prontas para serem amados. Porém, infelizmente, muitos casais acreditam que elas não se encaixam no perfil dos pais.

Uma chance para a adoção tardia

É preciso começar a conscientizar os pais que também é possível encontrar e formar uma família com a adoção tardia. Muitos casais sofrem na fila de espera até desistirem e se esquecem de que poderiam ter dado uma oportunidade para uma criança ou adolescente.

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Também não podemos negar que quanto maior a idade, mais difícil pode ser a adaptação. Mas ela não pode ser vista apenas com olhos negativos, e sim uma forma de construção e experiência. Que mais campanhas como essa surjam para abrir os olhos de tantos pais que estão na fila de espera loucos para adotar e mudar a sua vida – e de seu futuro filho.


Texto escrito por Angélica Fabiane Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras

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