Autoconhecimento Convivendo

Dia da Liberdade de Imprensa para informar e manifestar.

Mãos segurando canetas, celulares e microfones
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Enquanto o dia 3 de maio é conhecido como o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o dia 7 de junho é quando se comemora o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. A diferença entre essas duas datas está além do nome que elas levam.

O dia 3 de maio é comemorado em homenagem ao artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esse artigo define que “Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão”.

Ou seja, é uma forma de mostrar que todas as pessoas têm liberdade para falar sobre os assuntos ou temas que desejarem, além de poderem se utilizar da imprensa para ampliar suas fontes de conhecimento.

Jornalistas com microfones em torno de homem vestido socialmente

Por outro lado, a comemoração do dia 7 de junho diz respeito à imprensa brasileira, por ser uma data nacional, e à censura a qual a mídia do Brasil já esteve submetida. Se o dia 3 é um dia para falar sobre a liberdade de imprensa no mundo, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o dia 7 é um dia para falar sobre as limitações que a imprensa brasileira não deveria enfrentar.

A censura à mídia, no Brasil, tornou-se escancarada durante a Ditadura Militar (1964-1984). Naquela época, o governo conduzia a forma de transmissão de informações e selecionava o que poderia ser dito ou não. O objetivo era que a população tivesse uma boa impressão dos militares no poder.

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Criou-se até mesmo um departamento responsável por definir as notícias, aprová-las ou conduzi-las. Tratava-se do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).

Por conta disso, uma onda de omissão e desinformação tomou conta do país. Receitas de bolo eram compartilhadas nos jornais, jornalistas eram torturados e mortos. Um caso marcante foi o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, que se posicionava contra o governo.

Na época, foi noticiado que ele teria se enforcado. Pela foto divulgada e por estudos posteriores, identificou-se que essa versão não era verdade. Esse é só um dos exemplos de profissionais da informação que foram vítimas desse regime ditatorial.

Desde quando a redemocratização se instalou, a imprensa, aos poucos, passou a reconquistar a liberdade necessária para informar. O objetivo do jornalismo sempre será apresentar uma visão crítica sobre os problemas que a sociedade enfrenta.

Ilustração de mãos com microfones

Apesar de todas as críticas à imprensa brasileira, prevalece a máxima de George Orwell, escritor: “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”. A censura contra a mídia sempre será uma forma de impedir que a imprensa esteja em pleno exercício.

Felizmente, a sociedade caminha para que a liberdade de imprensa seja cada vez mais valorizada e conquistada. Um exemplo disso é o espaço que colunistas têm para produzir textos opinativos em jornais, revistas e em sites de conteúdo, como o Eu Sem Fronteiras.

Nesse site, as pessoas podem escrever o que elas pensam sobre os mais diferentes temas, sempre buscando fontes confiáveis para formarem suas opiniões e seus posicionamentos. Sem censura, é possível produzir conteúdos que permitem a informação sobre realidades distintas, novos jeitos de pensar e de se colocar no mundo.

É essencial que cada vez mais veículos de comunicação adotem essa postura, para que a sociedade esteja sempre devidamente informada e ciente das inúmeras possibilidades de falar sobre um assunto.

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