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Jesus, o exemplo edificante

Na imagem, Jesus está estendendo uma de suas mãos para frente. Ao fundo, há nuvens e luz.
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Escrito por Luiz Guimaraes

Exaltamos o exemplo que Jesus nos legou com suas palavras e prática. Mas será que conseguimos seguir esse modelo em meio aos desafios diários? Como escolher o bem em meio a pensamentos e hábitos antigos? Descubra como edificar uma vida que reflete o verdadeiro exemplo do Mestre!

“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.” (João, 10:25). De início, podemos indagar: qual seria o valor do exemplo? Em termos de comportamento, qual a influência que exercemos para todos aqueles que convivem conosco? Espelhando-nos em Jesus, o nosso modelo e guia, conhecemos o grandioso exemplo que ele nos legou com seus ensinamentos. Esse é o exemplo a ser seguido! As mensagens do Mestre passaram pelo tempo sem alteração, visto que se trata do Código Moral Divino, indispensável em qualquer doutrina do bem. No livro Anotações Espíritas, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, pág.11, consta: “O bem e o mal caminham lado a lado, cabendo a cada um de nós a eleição daquele que nos é o melhor”.

O texto refere-se a um índio que tinha dois cachorros, um bom e outro mal, que brigavam constantemente. Perguntaram-lhe qual deles ganhava a briga? Respondeu ele: “aquele que alimento mais frequentemente…”. Fica evidente que o vitorioso será o que dispensarmos melhor atenção para sobreviver. Desvencilharmo-nos dos laços do passado, onde agimos de forma equivocada, é uma tarefa árdua e constante. Não devemos desistir no primeiro percalço. Perseveremos para alcançarmos o objetivo colimado!

Então, podemos deduzir que o nosso maior inimigo caminha diuturnamente com nossos pensamentos, cabendo-nos a escolha daquilo que deverá permanecer em nós como companhia… Tudo isso passa pela autoanálise que precisamos realizar. A direção já temos, falta-nos a ação, para que possamos edificar o exemplo que dignifique a nossa existência.

Na imagem, Jesus está oferecendo um pão a uma pessoa.
Antonio Gravate / Canva

Encontramos no Livro Roteiro, Cap.13. Psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel: “Se pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício que precede os júbilos da aurora divina!”.

Essa assertiva, por si só, apresenta o real significado da vida. Nada nos chega de graça! Temos que buscar aquilo que nossa consciência acusa como necessário e que nos favorecerá no processo evolutivo comum a todos nós. Não devemos continuar negligenciando esse dever que nos trará a esperada redenção.

Se hoje, o que nos ocorre é considerado sacrifício, lembremo-nos de que no porvir teremos a plenitude da paz que o Cristo nos prometeu, segundo João 14:27: “Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo”.

A par disso, compete-nos o exercício da fé ombreada com a esperança. É com esse fortalecimento que precisamos concentrar as nossas forças e levar adiante a vontade de prosseguir no caminho da luz. Não obstante, tratar-se de tarefa individual, procuremos espelhar-nos em tantos exemplos que vemos na prática do bem e, principalmente, nas mensagens do Mestre Jesus. O despertar da consciência é um passo importante que nos possibilita o discernimento para a prática do bem!

Sem dúvida, a perseverança para o exercício dos bons propósitos tornar-se-á um hábito que será consolidado no dia a dia de todos nós. É preciso não vacilar! Observemos o Apóstolo Paulo, segundo 2 Timóteo 4:7-8: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda”. (O caminho do bem leva-nos ao porto da felicidade).

Sobre o autor

Luiz Guimaraes

Sou médico diplomado no ano de 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco. Já era funcionário do Banco do Brasil e em 1977 assumi o cargo de médico no serviço da Instituição. Em 1988, assumi a chefia daquele serviço e em 1996 aposentei-me. Escrevo para o Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco (ambos em Recife) sobre a Doutrina Espírita e também sobre nossa conjuntura política. Sou membro efetivo da Academia Pernambucana de Música desde 1998.

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