Autoconhecimento Empoderamento Feminino

Menina e guerreira. Dentro da mesma mulher?

Escrito por Pat Cuocolo

Caros leitores, existe um fato que não podemos negar. Toda mulher, em algum momento da sua vida, irá sobrecompensar as lacunas deixadas pelas feridas que sua menina viveu, dedicando-se 100% à guerreira encouraçada. Certamente, você vive muitos momentos assim: armadura e espada na mão, com o objetivo de provar ao mundo e a si mesma que é capaz.

O problema é que as feridas que a menina em nós sentiu são as mesmas que a guerreira sente, com a diferença que essa aprendeu a colocar sua armadura de defesa para não “sentir”. Se identificou? Muitas vezes trabalhamos como uma “workaholic” ensandecida, para não sentir. Outras, nos viciamos em cuidar neuroticamente dos outros para desviar a atenção de nós mesmas.

Muitas vezes, oscilamos entre a menina frágil, carente e ferida que busca atenção constante e a guerreira dura e fria, que a qualquer momento pode desembainhar a espada e retaliar qualquer movimento articulado pelo outro (lê-se “outro” como companheiro).

E aí, qual a saída? É encontrar a mulher real e autêntica que ficou soterrada por essa dinâmica menina/guerreira.

Dica: vá retirando essas camadas que encobrem a sua real identidade. Como? Cuidando de si. Colocando seus limites. Comece já! Inicie pelo porão, abrindo uma janela, deixando a luz entrar. Tire o pó. Remexa em todo entulho, retire a velharia. Deixe só o que for valioso pra você. No meio desse caos temporário, você pode encontrar memórias já há muito esquecidas. Algumas despertarão afetos, risos, emoção. Outras despertarão dor. Não faça nada. Deixe que ela te atravesse, assim como deixou que as positivas fizessem.

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Oriah Mountain Dreamer nos faz um convite:

“Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não é bonito, todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida em sua presença. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: “Sim!”.

Só podemos libertar nossa Mulher quando ela é capaz de sentir tudo. Esse é o maior empoderamento que existe. Somos grandiosas.

Sobre o autor

Pat Cuocolo

Sou Pat Cuocolo, especialista em facilitar processos de aprofundamento da consciência. Tenho por missão conectar uma tribo de mulheres e homens que tem no autoconhecimento sua base para modelar um estado mais desperto de existir. Gosto de trabalhar com pessoas que buscam empreender a si mesmas, que topam o desafio de ir além dos papéis atuados no dia a dia para encontrar seu eu mais autêntico. Repensar valores e poder viver as minhas diversidades com inteireza é parte integrante da minha busca e atuação.
Idealizadora do Mulheres Despertas, um movimento que inspira mulheres a se reconhecerem, a se tornarem a sua melhor versão, conscientes do seu poder de transformar a si mesmas e o seu entorno.

#sejaasuamelhorversao | #sejaoquevocequiserser

Graduada em psicologia pela PUC/SP em 1995, tenho formação em Antroposofia, Psicologia Junguiana, Psicologia Transpessoal. No meu trabalho associo técnicas modernas de investigação pessoal a toda minha vivência e pesquisa sobre Sabedoria Ancestral.

Atualmente atuo nas seguintes iniciativas:

- Psicoterapia dirigida a homens e mulheres
- Programa Mulheres Despertas
- Facilitação de cursos, workshops e palestras
- Viagens vivenciais (no Brasil e Exterior)

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