Comportamento Convivendo

Momentos de Convulsão Social

Mulher com óculos de realidade virtual
Escrito por Márcia Leite
O mundo está vivendo novos tempos… Após o último momento de globalização, quando se considerava a queda das fronteiras comerciais e se observava maior circulação de pessoas e de dinheiro entre os países, pode-se perceber que está acontecendo um movimento contrário, chamado volta ao regionalismo.

As ondas de protestos têm se multiplicado em diversas nações, com o povo reivindicando a não suspensão de direitos adquiridos, a valorização da cultura local e a aceitação mundial das características de cada população.

Está parecendo uma grande queda de braço para ver quem leva vantagem.

Mesa trabalho vista de cima

Enquanto isso, as pessoas estão passando por readaptações na vida profissional, lidando com muitas inovações, que são estabelecidas em seu ambiente de trabalho. A legislação está sofrendo modificações profundas e as relações entre empresa e profissional estão sendo reinventadas.

Mas como não se perder dentro deste furacão? Como acompanhar as alterações desta segunda década do século 21?

Os vínculos antigos estão, aos poucos, desaparecendo… Aquele sentimento de estabilidade caminha para a extinção… O ser humano busca novas formas de gerar dinheiro para se sustentar… Precisa enfrentar outras formas de contrato, de projetos, de geração de renda…

A chegada da inteligência artificial, que muitos pensavam estar presente somente em filmes de ficção científica, está dominando o cenário atual, junto com smartphones e computadores de última geração. Entregas podem ser feitas por drones, incluindo áreas de difícil acesso, assim como fotos maravilhosas, aéreas, sobre o mar, em penhascos etc. Portos que funcionam sem a força humana, supermercados do estilo pegue e leve, quando o sensor registra a compra e desconta de uma conta bancária cadastrada, banco este que tem grande chance de ser virtual. Veículos sem motorista, que circulam em pistas elétricas, que se autocarregam enquanto trafegam nas pistas próprias para o “fenômeno”.

Drone voando

É a chamada “Era do Conhecimento”, em que as pessoas devem deixar os serviços pesados para as máquinas para se dedicarem a ocupações em que é necessária a capacidade intelectual. O trabalho chamado home based, ou seja, feito no próprio domicílio, passa a ser o principal, evitando-se grandes deslocamentos e, consequentemente, perda de tempo e desperdício de recursos financeiros, que estão ficando a cada dia mais raros. Funções que jamais se ousaria realizar à distância tornam-se muito comuns.

Muitas dessas coisas nos incomodam, como o tal do algoritmo, e aquele mesmo assunto que alguém comenta em algum momento do dia, que aparece na web logo após o início de uma pesquisa que seja iniciada. Até que nível somos vigiados em nosso dia a dia?

Com tantas mudanças, temos que aprender e também nos adequarmos, transformar-nos, habituarmo-nos às novas circunstâncias, lendo mais, estudando mais, sendo mais curiosos, conservando a mente aberta, sem apresentar resistência, ainda que os desafios pareçam intransponíveis, mesmo que sejam dolorosos, mesmo que tragam sensações de deslocamento no tempo vivido, jamais deixar de aprender, de se amoldar à nova realidade, buscando sabedoria para absorver tudo que surge de novo, as recentes faces do mundo em que se vive.

Terra vista de cima

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Pessoas tendem a ser mais longevas, produzir durante mais anos, precisam se cuidar mais, se divertir mais, consumir mais, relacionar-se ainda mais com um mundo em que a diversidade é enorme, não podem mais se dar ao luxo de parar no tempo, perderam esse direito. A qualidade de vida é prioridade. Não pode ser abandonada no meio do caminho…

A propriedade de veículos passa para as grandes empresas, assim como as preocupações e os gastos com seguros, manutenção, deixando para quem é especialista. Os deslocamentos físicos começam a tomar caminhos alternativos, com a valorização das bicicletas e suas pistas apropriadas, assim como os patinetes elétricos de aluguel, e já chegando os carros que são alugados via QR code. Essas indústrias produtoras e/ou montadoras de veículos também aplicarão novos projetos para seguir em frente.

E nós, humanos, devemos seguir adiante, sem medo de nada, absolutamente nada…

Sobre o autor

Márcia Leite

Graduada em Farmácia e atualmente estudante da área de Humanas, mostro interesse em diversos temas. Incomodada com questões sociais e que mexem com a convivência e a saúde das pessoas.