Autoconhecimento Comportamento

Morrer para viver, eis a questão!

Escrito por Malu Brandão Moura
Que tal falarmos da morte? A maioria das pessoas a teme, outras pessoas a enxergam como parte de um ciclo, há quem diga que a deseja… não há regras, nem certo ou errado…
O fato é que existem muitos formatos, símbolos, crenças e/ou conceitos dedicados a ela, mas… a verdade é que, independentemente do ponto de vista, a morte acaba sendo apenas um estágio e, por menos que queiramos acreditar e/ou aceitar, não se trata apenas e tão-somente de cessar a vida no formato padrão conhecido por nós, mas sim e também das escolhas diárias voluntárias e involuntárias que fazemos, dos caminhos que traçamos vinculados à nossa existência…

Mulher afundando no roxo

Bem, trago esse tema para suscitar uma breve reflexão sobre o profundo significado da morte… sobre assumir que a morte de processos, padrões, sentimentos, fases, “personagens”, vínculos com coisas e/ou pessoas os quais precisam findar para abrir espaço ao novo, ao estágio posterior que irá trazer vida, transformação… renascimento, e por que não prosperidade?!
O fato é que tudo aquilo pelo qual passamos segue a lógica que perpassa a vida e alcança a morte… há crescimento, desenvolvimento, amadurecimento… o que realmente deveria importar é que, entre os destacados extremos, existem as tais escolhas que indicarão a qualidade da nossa vida, da existência disso ou daquilo que faz parte de nós…

Sim, é um pouco abstrato, meio estranho talvez, mas… no fundo, o sentido da vida é mesmo abstrato e muito peculiar, procuramos explicações para tudo, quando na verdade só seria necessário aproveitar a oportunidade, aprender e seguir… na verdade mesmo não sabemos lidar com despedidas, fechar ciclos, escolher o novo, mudar… é meio arriscado, muito assustador… e então a “morte” representa um “monstro”, o medo se torna maior que a vontade de acessar a vida, nos prendemos então durante anos àquilo que já não deveria mais estar ali, e a vida passa… às vezes sem percebermos, a vida passa e perdemos tempo, adoecemos, paralisamos no tempo e culpamos o que está fora, muito embora a solução sempre esteja dentro, naquilo que está dentro de nós…

Despedidas… sempre vamos senti-las, mas também sempre serão necessárias… morrer para renascer… a morte como o estágio necessário para a chegada do novo, morrer para aprender, ressignificar… a morte em favor da liberdade, deixar ir tudo aquilo que não faz mais sentido, que não cabe mais, morrer para reconhecer falhas, apresentar oportunidades de melhorias… a morte mostrando a capacidade de resiliência que sempre esteve dentro de cada um de nós, apenas não tinha sido acessada…

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A vida é uma dádiva, você é o dono do seu destino, não hesite em mudar de direção quando entender que é preciso, inclusive assumindo riscos, qual o problema? Se o mar não tivesse ondas e fosse só calmaria, que graça teria?

Reflita, já experimentou uma morte leve, estratégica e prática? Quem sabe hoje você não possa pensar em findar algumas coisas aí dentro?!

Viver é uma arte, exige antagonismos, contempla superlativos… felicidade e dor, paz e guerra, ódio, amor e perdão, superação… e então o que precisa fazer hoje?

Árvore viva e morta

Lembra-se da folha em branco? Se preferir, compre outro livro, escreva você os capítulos da sua própria história, e, sim, recomece… atenção, lembre-se, de vez em quando será preciso! Um passo de cada vez, acredite em você! Vamos lá, o mundo é seu!

Sobre o autor

Malu Brandão Moura

Administradora (UFBA) e contadora (Uneb), especialista em finanças, sempre atuei na área financeira/controladoria (desde 2006), perpassando por empresas de portes diversos, em sua maioria multinacionais, atuando como gerente nas duas últimas experiências do mundo corporativo, o que me deu toda a bagagem necessária para a atuação atual como mentora financeira. Durante todo esse tempo, sendo espírita praticante, palestrante e estudiosa das questões imateriais, apaixonei-me pelo universo espiritualista e busquei o autoconhecimento como aprimoramento pessoal e ferramenta para melhorar minhas relações interpessoais, exercendo a empatia e, consequentemente, a vontade de ajudar o próximo a desvendar seus processos existenciais. Debrucei-me, então, na transpessoalidade desde a vertente holística até a prática terapêutica, buscando compartilhar ferramentas aprendidas na formação em terapia transpessoal sistêmica (Núcleo Jordan Campos/Unibahia) e, assim, desbravar o universo transpessoal do indivíduo. Hoje, pós-graduanda em neurociências e comportamento, estudiosa e praticante da ayurveda, especialista em constelações familiares, sistêmicas e organizacionais, atuo com terapia regressiva, PNL, thetahealing, tarô terapêutico, terapia energética (reikiana nível III nas linhas usui e tibetano), floralterapia, mandalaterapia, aromaterapia e iridologia comportamental & clínica, buscando o meu desenvolvimento como profissional com o objetivo de transformar a vida de outras pessoas, direcionando-as a uma existência mais leve e feliz.

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