O Natal é uma data diferenciada, independente da religião ou crença que a pessoa seja adepta. O espírito festivo e de harmonia contagia a todos, principalmente no Brasil em que todo o país se volta a essa data comemorativa. As lojas absorvem mais vendedores, para suprir na busca para presentar amigos e parentes, mas também no setor alimentício na realização da ceia natalina.
A televisão realiza uma programação especial voltada às lendas natalinas, inclusive o Papai Noel, e até mesmo algumas influências estrangeiras impactam no nosso dia a dia e que, se a gente for ver bem, não fazem muito sentido, como jogar neve na árvore de natal, sendo que faz quase 40 graus em dezembro. As noites ficam mais iluminadas com as luzinhas que piscam nas casas, enfim, quase tudo a nossa volta muda com a proximidade do Natal. A questão é se você também muda.
Quando falamos sobre o espírito natalino, entende-se como uma época em que as pessoas ficam mais solidárias com o próximo. Não por acaso são realizadas milhares de campanhas de arrecadação de brinquedos e alimentos todos os anos, algo como se, de uma certa forma, todos nós gostaríamos de que ao menos uma vez por ano todos tivessem a oportunidade de uma vida digna. Algumas histórias mesmo abordam esse sentimento, como vemos nos filmes “Os três fantasmas do Natal”, “Milagre na Rua 34” e o popular “Grinch”, sem falar nas centenas de outros contos adaptados e que trazem alguma lição relacionada com solidariedade natalina. Aí passam alguns dias, chega a virada do ano, um milhão de promessas que em 2016 seremos pessoas melhores e tudo volta ao normal logo na segunda semana de janeiro.
Por mais que o Natal inspire sentimentos benéficos em todos nós, ele não deve ser o responsável por nos mobilizarmos na realização de ações positivas.
Essa deve ser uma iniciativa presente dentro de cada um, independente de data comemorativa. Que as famílias sejam reunidas muitas outras vezes ao longo do novo ano que vem por aí, não somente nas festas de fim de ano.
Enquanto para os cristão há um significado religioso para o Natal, os adeptos de outras crenças e aqueles que não se identificam com nenhuma também podem interagir, prezando justamente esses valores ligados com a caridade e solidariedade. Porque, antes de ser uma data comemorativa de caráter religioso, o Natal é uma manifestação cultural e todos os seus valores positivos devem ser absorvidos sem distinção.
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Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.