Comportamento Cristianismo

Simplesmente Natal

Detalhe em árvore de natal, com dois enfeites em formato de estrelas vermelhas.
Escrito por Giselli Duarte

Quando eu era pequena eu mal podia esperar pelo Natal. Sempre foi uma data muito especial em minha casa. Nascida e criada em um lar cristão, sempre aprendi que épocas como essa são de grande importância, muito além daquilo que o comércio sempre tentou nos forçar na esfera do consumo.

Boneco em miniatura de Jesus quando bebê, enrolado em um tecido azul, sobre montes de feno.

Nessa época nunca fui de pedir, nem ganhar presentes materiais. O Natal sempre foi muito mais do que isso para nós. Talvez você também tenha uma recordação muito boa do que o Natal representa para você em sua infância. Sabe aquele clima natalino amoroso dentro de casa que faz com que toda a família fique unida em uma noite pra lá de especial, vibrando um único sentimento de paz? Então, meus natais em família com meu pai, minha mãe e meus irmãos sempre foram assim.

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Na minha infância eu já entendia que essas festividades eram para celebrarmos o nascimento de Cristo. Parece óbvio essa afirmação, mas infelizmente cada vez mais os verdadeiros significados vão ficando para trás, dando lugar a coisas supérfluas e sem sentido.

Hoje em dia me entristece um pouco ver que a maioria das crianças já está conectada a tablets e smartphones, as quais consomem demasiadamente os vídeos ou jogos infantis, e quando respondem o que querem de Natal, por exemplo, geralmente são eletrônicos ou mais um brinquedo para a sua coleção.

Seria incrível se a gente pudesse fazer o caminho inverso para algumas coisas, como manter a essência daquilo o que é realmente bom: compartilhar algo genuíno. Jesus Cristo nos deixou uma grande mensagem aqui na terra. E ela ainda pode ser bem viva.

Mulher idosa colocando uma forma com um chester assado na mesa de jantar. Uma mulher com uma criança no colo sorri. Várias taças, copos e velas acesas estão na mesa.

O Natal pode ser comemorado todos os dias, pois todos os dias nascem à esperança e o amor em nossos corações. Todos os dias podem começar e recomeçar ciclos em nossas vidas. Todo dia é dia de agradecer e reverenciar o nosso Criador.

Que você e toda a sua família tenham um Natal de muita paz e muito amor. <3

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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