Autoconhecimento

O dia em que eu compreendi o “sinal”.

Mulher com os braços apoiados no volante do carro olhando para a frente reflexiva como queixo encostado nas mãos
wrangler / Shutterstock
Escrito por Eduardo Rocha

“Sabe quando você para no sinal de trânsito e, de repente, tudo para com você?

Não é aquele “parar” físico e obrigatório dos movimentos interrompidos. É um interrompimento da vida mesmo e do ato de pensar compulsivamente sobre ela.

É como se você estivesse agora em comunhão com todo mundo que está ali esperando o sinal abrir. Tantas pessoas num mesmo momento e cada uma a seu modo e todas impedidas de prosseguir.

E o bonito disso é que o sinal depois de um tempo vai abrir e vai todo mundo caminhar novamente em direção a algo, na velocidade que der e do jeito que puder.

Depois que compreendi essa lógica, alguma coisa mudou em mim.

Percebi que tudo tem o seu fim e o propósito de ser, mas que, no final, o sinal vai abrir, no seu tempo, para todos nós continuarmos a jornada.”

Essa metáfora com o semáforo me fez refletir.

Homem de costas com as mãos na cabeça, olhando para o horizonte
Burst / Pexels / Canva

Peguei-me imaginando quantas vezes os “sinais” da vida estavam ali escancarados diante de mim e por algum motivo eu não consegui perceber. Talvez tenha sido por falta de experiência à época, por falta de coragem em enfrentar tais desafios ou por um outro motivo qualquer.

O fato é que eles, “os sinais”, sempre estiveram presentes na minha, na sua, nas nossas vidas. E sempre estarão. A vida está repleta de sentido, de significado e, portanto, de sinais.

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Com o tempo, ganhamos ferramentas que nos permitam identificar de maneira mais “natural” os “pormenores”, os “detalhes” presentes em todas situações e, assim, por meio de uma análise que combine experiência vivida e maturidade emocional, conseguimos tomar decisões mais acertadas.

As escolhas, quando não alinhadas ao nosso projeto de vida, trazem-nos angústia e sofrimento.

“Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências. – Sartre”

Sobre o autor

Eduardo Rocha

Me chamo Eduardo Rocha e me sinto grato por você estar aqui no meu perfil.

Sou graduado em psicologia e pós-graduando em neuropsicologia, amante de música, cinema e tudo o que move e comove o ser humano.

Atuo na área clínica da saúde e também na área clínica do esporte. Além disso, desenvolvo um trabalho com crianças e adolescentes sob a perspectiva psicossocial em uma instituição na cidade de Niterói.

Bem como produzo conteúdos sobre diversos temas atuais — desenvolvimento pessoal, autoestima, ansiedade, autoconhecimento — para um jornal virtual e um podcast.

Sei que muitas vezes procuramos ajuda ou um melhor entendimento sobre o que acontece conosco quando a jornada já está pesada, nos sentimos sozinhos e a vida parece sem brilho.

Porém tudo isso faz parte de um processo muito maior, que é o processo de estar vivo. A vida vale a pena, lembre-se disso.

E encontrar as ferramentas corretas e os caminhos que nos levam a lugares incríveis e cheios de vida precisam ser nossas prioridades. A partir do momento em que você toma para si a atitude de fazer acontecer, tudo muda.

Espero poder contribuir de alguma forma com o seu processo.
Novamente, obrigado!

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