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Prós e contras: tecnologia na sala de aula

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Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quando se trata de abordar o uso da tecnologia no ensino, principalmente para o público infanto-juvenil, é preciso ver com entusiasmo esses novos recursos oferecidos pela ciência, mas, ao mesmo tempo, também é necessária uma grande cautela com os efeitos que os meios tecnológicos podem causar. Antes de mais nada, é fundamental salientar que os novos meios de difusão do ensino trazem a possibilidade de que as crianças desenvolvam um maior interesse e engajamento com as disciplinas estudadas, principalmente referente à área de exatas. Conforme estudo realizado pela Unesp, o uso de ferramentas tecnológicas educativas melhoram em 32% o rendimento dos alunos em matemática e física em comparação aos conteúdos trabalhados de forma expositiva em sala de aula.

De acordo com a matéria realizada pelo UOL sobre o assunto, a pesquisa mostrou que os estudantes com menor desempenho em sala de aula obtiveram maior rendimento com o uso das ferramentas tecnológicas.

Quando se fala em resultados positivos usando a tecnologia, destacam-se muitas vezes o que está sendo feito pela escola, mas nem sempre se dá detalhes de como o conteúdo é aplicado (carga horária, nível de conhecimento do docente, quantidade de material disponível para cada aluno etc). Em função de um planejamento mal elaborado, o resultado do uso da tecnologia em sala de aula, que requer um investimento financeiro maior da escola, nem sempre é alcançado conforme se espera.

Em artigo de autoria do escritor Marc Presky, destaca-se que um dos principais motivos de que a tecnologia não traga os resultados esperados é que nem sempre o professor está embasado com o novo recurso que lhe é oferecido. Já que a geração Z é a primeira cujo os recursos tecnológicos já estão amplamente acessíveis nas instituições de ensino brasileiras, os docentes não obtiveram suas formações utilizando esses meio e, caso não tenham se atualizado, a falta de conhecimento pode ser um obstáculo para que o conteúdo seja passado de forma que os alunos consigam assimilar melhor que os meios tradicionais.

Por outro lado, Presky pontua que as distrações causadas pela tecnologia transformam os computadores, por exemplo, nas novas “bolinhas de papel” das salas de aula. O que deveria, inicialmente, ser mais um recurso para que os alunos possam aprender, caso não seja utilizado devidamente, acaba se tornando um meio de distração e que acaba prejudicando ao invés de ajudar no ensino.

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Pode-se concluir, referente ao uso da tecnologia na sala de aula, é que ela pode ser uma forma inovadora de fazer com que o aluno interaja com assuntos que nem sempre despertariam seu interesse de forma natural, desde que docentes tenham domínio do recurso utilizado na sala de aula e também seja realizado um planejamento didático sobre o trabalho que será realizado com os estudantes.

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