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Banco do tempo: existe? Como funciona?

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Sabe aquela tradicional frase “Tempo é dinheiro”? Ela é muito apropriada para uma comunidade de Portugal. Lá você não precisa pagar pelos serviços, basta que “pague” com alguma atividade. Isso mesmo! Essa história nos remete até os povoados de antigamente, onde as pessoas compravam algo prestando algum serviço em troca.

Por lá, tem dado muito certo essa nova concepção de Banco de Tempo. Para você compreender melhor, segue a definição desta organização, conforme consta no site: “O Banco de Tempo é um sistema de organização de trocas solidárias a nível local que promove o encontro entre a oferta e a procura de serviços disponibilizados pelos seus membros, tais como pequenas reparações domésticas, aulas de inglês, de informática, companhia para ir ao médico, ajuda em assuntos burocráticos, entre muitos outros. Funciona como um banco, mas tem o tempo – e não o euro – como moeda de troca”.

O Banco de Tempo

O Banco de Tempo fica localizado em Santa Maria da Feira, em Portugal. Vamos dar um exemplo para você compreender melhor: imagine que um jovem quer dar aulas de informática. Após oferecer uma hora de curso gratuito, ele tem o direito de utilizar outro serviço gratuitamente pelo mesmo período. Pode ser uma massagem, por exemplo, e daí por diante.

Em Portugal, os bancos de tempo já existem há 15 anos, mas faz pouco tempo que chegaram à cidade de Santa Maria da Feira. Lá, ele mede o serviço em uma hora. Você faz uma atividade que gosta para alguém, essa pessoa assina um cheque, e assim você pode levar este cheque para trocar por uma aula, curso, entre outros.

De acordo com os coordenadores, é importante que as pessoas que vão realizar um tipo de serviço gostem da atividade e não se sintam obrigadas a fazê-la. O grupo também quer integrar mais jovens neste serviço para que a frequência não seja apenas de pessoas idosas.

Funciona aqui no Brasil?

É mesmo muito interessante essa iniciativa, mas será que ela funcionaria aqui no Brasil? Sabemos que existem algumas localidades do país, mais restritas, em que as comunidades trocam produtos e serviços. Por exemplo, eu vou à feira, quero alface e, em vez de pagar, ofereço laranjas. O que pode parecer estranho pra nós dá certo em algumas comunidades.

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Eu inclusive já participei de um retiro de meditação e em vez de pagar o curso, me ofereci a ser voluntária, ou seja, ajudava em todos os afazeres como auxiliar, fazendo almoço, café, limpeza do espaço, ajudando na organização e em troca pude participar das palestras. Foi uma experiência incrível.


Texto escrito por Angélica Fabiane Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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