Convivendo

Protocolo de Paris: Uma nova esperança

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Após diversos fracassos a partir da segunda metade século XX referente aos acordos climáticos, a esperança para ações realmente eficazes de preservação do meio ambiente renasce com a aproximação do início da 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21).

Marcado para ocorrer entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015, na França, o Protocolo de Paris pretende substituir o modesto protocolo de Kyoto (com “p” minúsculo mesmo). Dessa vez, o acordo deve envolver 190 países, número quatro vezes superior ao protocolo de Kyoto, e com metas mais ambiciosas.

Com o aumento da temperatura da Terra e poucas medidas relevantes em escala global aplicas até hoje, não é exagero afirmar que o futuro do planeta pode ser ou não mudado no Protocolo de Paris. Infelizmente, as metas aplicadas até hoje sobre o assunto não foram respeitadas. Sem falar que os maiores poluidores, Estados Unidos e China, pouco fizeram para contribuir nessa questão.

Enquanto a preservação do meio ambiente não quebrar as limitações nacionalistas e a soberania dos países, não reconhecendo a ONU como uma verdadeira autoridade, pouco pode se fazer. Aliás, a ONU, historicamente, mostra-se pouco influente e as decisões mundiais, na maioria das vezes, acabam sendo tomadas em conjunto por um grupo pequeno dos países mais poderosos do mundo. Não é exagero afirmar que o inventor do pen-drive, propositalmente ou não, tenha criado um dispositivo que preservou mais árvores, tirando a necessidade de utilizar papel, do que as ações adotadas pela ONU.

Nos tempos atuais, as relações de consumo regem a manutenção da sociedade. Não é possível que um ou outro país aplique ações para reduzir a poluição e outros não, mesmo que isso impacte em custos e possa encarecer os produtos. Os danos a longo prazo podem não ter preço e, aos poucos, já estamos sentindo-os na pele.

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  • Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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