Consumo Consciente

Não compre por impulso: reorganize as suas finanças

Mesa com vários papéis, notas de dinheiro e uma calculadora. Uma pessoa faz cálculos.
Escrito por Eu Sem Fronteiras

O modelo econômico capitalista é o que prevalece no mundo. Aprendemos que é uma necessidade constante adquirir os produtos mais modernos e inovadores, mesmo que não precisemos realmente deles.

O problema dessa forma de consumo é que o dinheiro que gastamos com itens como esses — que são superficiais e desnecessários, ainda que pareçam essenciais — poderia ser investido em projetos futuros ou em produtos mais duráveis.

As compras por impulso podem parecer a melhor opção no momento em que saímos da loja, mas podem ser um problema a longo prazo.

Para evitar que o seu dinheiro seja desperdiçado em itens que não valem o preço que têm ou que não serão utilizados, é preciso organizar as suas finanças.

O primeiro método para isso é enxergar as compras e os gastos sem pensar que podem ser uma recompensa. Ou seja, se alguma coisa deu certo no seu trabalho ou na sua vida, você não precisa comemorar comprando vários produtos e fazendo um programa que não cabe no seu orçamento.

O ideal é separar uma parte do seu dinheiro mensal para eventos como esse. Uma quantia limitada, que seja suficiente para tomar um vinho diferente ou até se presentear com uma peça de roupa que você sonha ter.

Duas pessoas contando moedas.

O segundo método para uma pessoa que tem dificuldades para separar os gastos impulsivos dos gastos prioritários, é conversar com uma pessoa que você julgue mais responsável com dinheiro.

Compartilhe com ela os gastos com os quais você pretende arcar e tome uma decisão a partir dos conselhos que essa pessoa te der. É importante trazer uma opinião externa, que possa analisar as suas compras sem qualquer apego emocional a determinado item. No futuro, quando você for capaz de fazer essa análise sem ajuda, pode ser que você seja a pessoa a aconselhar seus amigos!

O terceiro método para controlar as suas finanças é definir, mensalmente e anualmente, quanto dinheiro você pretende poupar. Mesmo que você não queira comprar nada muito caro, é importante manter economias para qualquer tipo de emergência ou necessidade.

Por isso, você pode separar, por exemplo, 20% do seu dinheiro mensal para economizar, 70% para pagar contas e 10% para gastar como quiser. Essas porcentagens podem ser alteradas de acordo com a sua necessidade, mas pense nesses pilares de gastos e economias na hora de definir quanto você quer guardar ou investir.

O quarto método que deve ser levado em consideração na hora de fazer compras é analisar o custo-benefício. Isso diz respeito ao preço que você paga por alguma coisa (custo) e o retorno que ela lhe trará (benefício). Se o benefício for muito alto, é conveniente que o custo seja alto também.

Pense em quantas vezes você vai utilizar esse produto, em quanto tempo ele vai durar, no que ele vai te proporcionar. Se o benefício for momentâneo ou insignificante e o custo for muito alto, é provável que esse item não seja uma necessidade. Defina o tipo de produto que você realmente precisa, analise quanto ele custa e pense se vale a pena gastar dinheiro com isso.

O quinto método para usar seu dinheiro com inteligência é dificultar a forma de realizar compras. Com a internet, é muito fácil comprar os mais variados produtos sem sair de casa, pelo celular ou pelo computador.

Cartões de crédito e de débito vinculados a sites, além de apresentarem um risco à sua privacidade, são fatores que estimulam as compras impulsivas. O produto aparece, você gosta dele e com um clique já é seu. Talvez você pudesse pensar mais tempo nessa compra se tivesse de passar pelo processo de preencher seus dados pessoais e de selecionar a forma de pagamento.

Mulher sentada no sofá com várias sacolas de compras, um computador no colo e um cartão de crédito na mão.

O sexto método para organização de finanças é não acreditar em qualquer texto de propaganda. Muitas vezes, é utilizado o discurso publicitário de que você precisa comprar um produto instantaneamente. As justificativas são variadas, mas a intenção é sempre a mesma: te motivar a comprar à vista (ou em muitas parcelas) um produto do qual você não precisa.

Por mais atraente que as propagandas sejam, lembre-se que elas são pensadas de forma a fazer qualquer pessoa se interessar por qualquer produto. Pesquise outros preços e analise o produto antes de comprá-lo, assim as compras impulsivas vão diminuir e você vai poupar mais!

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