Nutrição Saúde Integral

Segunda Sem Carne

Prato em formato de coração em cima de uma lousa.
Escrito por Paola Cariello
Algumas pessoas acham o vegetarianismo muito radical, então não conseguem nem imaginar uma vida sem o consumo de proteína animal.

Por isso eu gosto muito da campanha Segunda Sem Carne, que existe em mais de 40 países. Aqui no Brasil, o movimento começou em 2009 e hoje em dia é considerado o maior do mundo! Nas escolas municipais de São Paulo, por exemplo, as escolas possuem um cardápio vegetariano desde 2011, incentivando as crianças a consumirem uma variedade maior de alimentos e a conhecerem novos sabores, o que estimula mudanças de hábitos. Algumas empresas e restaurantes pelo Brasil também fazem parte da campanha e oferecem aos seus funcionários e aos consumidores opções de refeições vegetarianas.

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O objetivo da campanha é não consumir nenhum produto de origem animal uma vez na semana.
 Nossa alimentação atual é considerada hiperprotéica, com alto consumo de carne, ovo, embutidos e lácteos. Em um primeiro momento pode parecer ideal consumir muita proteína, já que oferece saciedade, ajuda na manutenção de massa magra e no bom funcionamento no metabolismo como um todo.

Prato com salada e beterraba.

Em excesso, porém, o consumo de proteína animal pode sobrecarregar o organismo, deixando a digestão mais lenta e elevando os níveis de insulina e de ácido úrico, por exemplo. Além disso, na minha prática clínica, vejo muitas pessoas relatarem uma lentidão e mau humor quando consomem muita carne vermelha.

Por isso, até como uma estratégia para ajudar no processo de emagrecimento e na melhora de exames laboratoriais, gosto de incentivar as pessoas a aderirem à campanha. Nesse dia sem proteína animal, não adianta deixar de lado o frango e comer somente macarrão ou batata frita. O objetivo é incluir e combinar frutas, vegetais verde-escuros, legumes coloridos e alimentos que são fontes de proteína vegetal, como quinoa, lentilha, grão de bico, tofu, castanhas, semente de gergelim, sementes de girassol, tahine…

Experimente aderir à campanha pelos animais, pelo planeta e por si mesmo!

Sobre o autor

Paola Cariello

Sou nutricionista formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e sempre tive certeza da minha escolha assertiva pela profissão. Mas sentia que poderia ir muito além da formação padrão da faculdade.

Busquei a pós-graduação em nutrição clínica funcional e comecei a entender de uma forma mais aprofundada que cada pessoa é um ser único, com individualidade bioquímica e metabólica e que, quando em desequilíbrio, ocorria o aparecimento de sinais e sintomas e o desenvolvimento do processo de adoecimento.

Mas, mesmo após essa formação, eu continuava percebendo que muitos pacientes não conseguiam aderir 100% às mudanças alimentares devido a questões emocionais que interferiam no processo. Como eu não tinha as ferramentas necessárias para resolver o problema, fui estudando e buscando outros cursos que pudessem me ajudar.

Comecei com cursos de coach e mindfulness, passei pelos livros de autoconhecimento e metafísica e finalmente cheguei ao Thetahealing, à aromaterapia e aos florais frequenciais.

Hoje em dia nas consultas avalio individualmente como o desequilíbrio metabólico pode ser oriundo de diversas questões, sendo uma delas o emocional, que, de algum modo (consciente ou não), interfere no desequilíbrio do corpo.

Com isso, além da organização do plano alimentar e da prescrição de suplementos, vou utilizando recursos de coach, mindfulness, aromaterapia e florais frequenciais para ajudar o paciente a ter um (re)equilíbrio entre corpo, emoções e mente.

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Instagram: @paolacariello.nutri