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Sempre perto de ti: 23 de dezembro, dia do vizinho.

Vizinhos se cumprimentando pela cerca
Stockbyte / Photo Images / Canva

Quem de nós não tem vizinhos? Só mesmo os ermitões. Ainda que, muitas vezes, indesejados, vizinhos fazem parte de nossas vidas, pois não é possível isolar-se, na conjuntura das sociedades atuais. Vizinhos amorosos, vizinhos parceiros, vizinhos barulhentos, vizinhos imperceptíveis… Quais são os seus?

A vizinhança, como comentamos, faz parte de nossas vidas, pois cada vez mais populosas estão as cidades ou mesmo a zona rural de nosso amado planeta. É quase impossível viver sem relacionar-se com o próximo. E esse próximo pode estar bem próximo, mesmo! Os condomínios e prédios comportam, muitas vezes, vários apartamentos por andar, deixando-nos na condição de moradia “parede com parede”, em que percebemos passos, conversas, sons de diversos tipos e todo e qualquer ruído um pouco mais alto.

Isso pode ser inconveniente? Pode! Mas é preciso que aprendamos a conviver com a liberdade do outro, com as diferenças de gostos e opiniões. Tenho uma vizinha que gosta muito de escutar samba a todo volume quando chega à sua casa. No início eu me irritava, aumentava o volume da minha televisão. Agora, como preciso respeitá-la, pois ao final da tarde ainda não é horário de silêncio, eu tento apreciar seu tipo de música, mesmo gostando de um bom rock. Até já aprendi algumas das letras das canções de seus artistas preferidos!

Duas mulheres em uma horta oferecendo hortaliças uma para a outra
Mikhail Spaskov / Getty Images Pro / Canva

É claro que nem sempre conseguimos levar tudo com tanta leveza e bom humor. Muitos vizinhos nos chateiam mesmo. Mas precisamos, mais uma vez, exercitar a política da boa vizinhança, afinal de contas passaremos muito tempo próximos dessas pessoas.

E quando o vizinho é “tudo de bom”? Empresta a furadeira, o colchão para as suas visitas, doa um pacote de açúcar, leva a você um bocadinho da refeição mais caprichada dele, olha teu gatinho e molha tuas plantas quando tu viajas e até (já aconteceu por aqui) presta primeiros socorros enquanto uma ambulância não chega… Aí resta só mesmo agradecendo ao Universo e ao amado Deus Pai por tantas bênçãos! Essas pessoas iluminadas só somam em nossas vidas. São irmãos de janela!

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Portanto, cultivemos nossos vizinhos como bons amigos. Possuímos muito em comum, pois escolhemos o mesmo local para morar, temos esse mesmo bom gosto. Se não for possível cultivar a amizade, que sejamos tolerantes e respeitadores! A velha máxima “minha liberdade termina onde começa a do outro” não poderia ser mais verdadeira aqui.

Sobre o autor

Caroline Gonçalves Chaves

Caroline G. Chaves é licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e possui especialização em Psicopedagogia e Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs (UFRGS) e em Educação Infantil: Perspectivas Contemporâneas (Unioeste-PR). Ademais, é graduanda em Licenciatura em Letras-Língua Inglesa (UFRGS) e professora municipal da Educação Infantil de Porto Alegre-RS.
Caroline também é escritora de livros infantis e infantojuvenis, tendo lançado "Dorminhoca" (2019) e "Inverno, Verão e Livros - A História de Martina e Miguel" (2023).

Email; carolinegch@gmail.com
Instagram: @literatura_carol
Livro: autografia.com.br/?s=dorminhoca