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Série: As Sete Chaves da Caixa Preta A PRIMEIRA CHAVE

Mulher em frente parede de madeira com expressão séria
Escrito por Celso Costa

O fracasso não é uma sentença. É parte do cálculo do acerto. Se o erro do passado nos define, isso significa que não aprendemos nada sobre a matemática da plenitude. A paciência com nós mesmos é o que define se uma pedra é um obstáculo ou a matéria prima que constrói o degrau do próximo nível. A ciência, em todas as suas vertentes, é a prova de que transformar erros em informações dá base para o acerto, é o que nos transforma em seres únicos.

A natureza, a fauna e a flora levam milênios para evoluir. Mas nós podemos dar saltos quânticos em segundos. Podemos transformar os nossos fracassos, assim como os dos nossos antecessores, em ferramentas de criação inimagináveis. Uma cadeira foi criada para nos sentarmos de forma confortável, mas até ela se tornar o que é passamos por vários processos de erros e acertos. Podemos, inclusive, mudar a função da cadeira, como subir nela para trocar uma lâmpada, transformando-a em escada. Mas quantas pessoas não se machucaram até entendermos que ,se não pisarmos no centro dela, ela tomba para o lado e caímos? O nosso aparente fracasso, além de nos ajudar a dar o próximo passo, ainda ajuda o bem maior a entender como não repetir o aparente erro.

Mulher de perfil de olhos fechados com sol refletindo ao fundo
Foto de Alan Retratos no Pexels

É o nosso poder de adaptação que nos faz criativos e dispostos a sempre buscar novas formas de lidar com as mesmas situações. Mas isso só é possível se o erro não nos definir. Quando uma pessoa nos diz que não conseguiremos fazer algo porque ela ou alguém que ela conhece não conseguiu, isso significa que essa pessoa se identificou com o limite. Ela sentou-se na poltrona desconfortável do conformismo e escolheu o “é assim mesmo”. O impossível é a frase de quem tem medo de ir além do senso comum. Mas não somos seres limitados, apesar da realidade ordinária aparentar ter começo e fim. Se entendermos que as partículas que compõe tudo o que há, o que nos inclui, são campos de infinitas probabilidades, perceberemos que literalmente tudo é possível.

Precisamos entender o poder dessa linda e fascinante caixa-preta de carne chamada Cérebro. E, sobretudo, o que nos diferencia de toda a fauna terrestre. Ao contrário dos animais, nos quais o estímulo neural está diretamente ligado à ação, nós podemos escolher entre agir ou pensar antes de tomar alguma atitude. Um animal vê comida e come, mas nosso cérebro é muito mais complexo. Nós vemos a comida e pensamos em uma série de fatores antes da ação. Regime, alimento saudável, hora de comer, família, hábitos etc.

Infinitas questões se apresentam antes de tomarmos uma atitude. Também unimos diferentes alimentos para criar pratos complexos com diversas possibilidades de experiências sensoriais. Até transformamos comida em arte! Mas quando agimos de forma impensada, algo desastroso acontece. A violência, as doenças, o desperdício, a fome, a pobreza, o preconceito, o medo, a ganância e outros resultados, são todos lugares das respostas imediatas da nossa ignorância essencial.

Mulher com pontas do dedos encostadas no colo
Imagem de Kun Zhang por Pixabay

E o que determina a forma como respondemos aos estímulos sensoriais? As nossas memórias. Os fatores que entram em questão antes de agirmos estão diretamente ligados às crenças formadas pelos registros das experiências vividas que fundamentam nossos conceitos. Como vivemos muitas experiências, sempre temos muitas possibilidades. Mas entra em cena um problema. Como as memórias formam os caminhos que nosso cérebro percorre antes de fazer uma escolha, se elas estiverem calcadas em limites, sempre escolheremos o que coincide com essas aparentes certezas.

A energia sempre busca o caminho de menor resistência. E tudo é feito de energia, lembra? Nosso cérebro trabalha com conexões e sinais elétricos formando as sinapses, ou caminhos por onde as informações circulam. Portanto, essas memórias, pontos de conexão, crenças, caminhos informativos formam a base da nossa autossabotagem. Sim. Cada princípio, conceito e certeza que carregamos determina como nosso universo interno e externo se comporta.

Mulher com rosto apoiado na mão com expressão pensativa
Imagem de Free-Photos por Pixabay

A boa notícia é que, se criamos sinapses limitantes, podemos reprogramar nosso cérebro para desenvolver novos caminhos informativos. As possibilidades são infinitas. E isso só depende da nossa determinação em reconhecer que não nascemos para viver migalhas de felicidade, mas para resplandecer plenitude, no mais amplo sentido da palavra.

A primeira chave é entendermos o que falamos no início desse texto. Em outras palavras, está tudo certo. Não importa o quanto tenhamos fracassado, a matemática universal sempre nos leva ao mesmo resultado, somos perfeitos. Só não entendemos ainda porque estamos em um jardim de infância chamada terceira dimensão. Todos no mesmo barco chamado aprendizado. Da mesma forma que não xingamos uma criança por cair quando ainda está aprendendo a andar, precisamos ter paciência conosco e nos divertir com essa aventura que chamamos vida.

Cada passo é um mergulho no desconhecido e, nos lugares que não conhecemos, não existem parâmetros aprendidos que nos preparem para percorrer nossa saga com segurança. É por isso que é uma aventura. Não dá para viver algo novo com as velhas certezas. O mundo só muda quando mudamos.

Saiba que o que rege o universo é o movimento. Nada está parado. Portanto, acreditar que permanecer no conformismo é confortável e seguro é a maior mentira que podemos contar para nosso reflexo no espelho. Ou trilhamos nossa saga com alegria e gratidão por receber novas informações todos os dias ou nos arrastamos pela nossa saga resistindo à mudança. E reter é perecer. Tentar parar o fluxo da vida é escolher o limite. É escolher não conhecer a si mesmo.

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No próximo texto falaremos da segunda chave para entendermos o poder ilimitado dessa máquina milagrosa chamada cérebro. Deixarei uma frase que sempre utilizo em minhas palestras e formações que fundamentam todos os princípios da manifestação consciente: Onde você foca sua atenção dá poder, e o que dá poder entra em sua realidade.

Haja Leveza!

Se desejar saber mais do Universo Quântico e todo o seu poder de criação, acompanhe no site lacasitanazare.com nossa agenda de palestras e formações. São várias cidades em todo o país com temas diversos e conhecimentos exclusivos que te ajudarão a assumir seu lugar de arquiteto do próprio universo.

Sobre o autor

Celso Costa

Celso Costa é pesquisador do universo quântico e dedica sua vida a buscar novas formas de transformar teorias em práticas de transmutação emocional.

Depois de quatro anos como proprietário do La Casita Nazaré, o primeiro Spa das Emoções do Brasil, no litoral sul de Pernambuco, decidiu, junto a sua companheira e terapeuta Enaile Lima, fechar o sistema de hospedagem imersiva para se dedicar a compartilhar tudo o que aprendeu nesse ciclo de autoconhecimento.

A partir do mergulho nos mistérios dos conhecimentos milenares, da física quântica e da neurociência, desenvolveu uma formação chamada Soma, com quatro níveis em dezoito módulos. São eles os Florais de Ressonância Sonora, o Terapeuta Arquetípico, o Alquimista Quântico e o Terapeuta de Verbopuntura.

Atualmente, viaja o país realizando palestras, workshops e cursos. Além de fazer parte da família eusemfronteiras, em que seus conhecimentos são compartilhados com textos e práticas de autodesenvolvimento.

Além de terapeuta e coach quântico, Celso também é terapeuta holístico, mestre reiki chama violeta, mestre seichim e ra-sheeba, mestre florais etéricos xamânicos e terapeuta cognitivo comportamental. Em 2018 publicou o livro “Reiki Chama Violeta – A Verdadeira Alquimia e Auriculoterapia sem Mistérios”. Atualmente está em fase de finalização de mais quatro livros, que compartilharemos assim que estiverem disponíveis.

Seus workshops e formações não se limitam às técnicas exclusivas que desenvolveu. Também facilita outros temas e técnicas, como Pranayama Elemental, Universo Holográfico, Neurociência do Som, Inversão Temporal, O Mapa das Emoções, Sigilos Mágicos, Seichem Seichim Reiki (Cura Egípcia), Reiki Chama Violeta, Ra-Sheeba (Cura Faraônica), Entendendo e Transmutando os Medos e as Fobias, Acupuntura Emocional sem Agulhas com Indução Hipnótica, A Magia do Verbo – Criando Palavras de Poder, Intuição Ativada (Básico e Avançado) e A Arte da Leitura Corporal ou Leitura da Mente.

Apesar desse perfil recheado de conteúdo, Celso é desbocado, irreverente e não poupa esforços para ensinar terapeutas a cuidarem de pessoas como pessoas.

Divirta-se com os textos dele e, sobretudo, conheça a si mesmo(a).

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