Saúde Integral

Dezembro Laranja

Mulher na praia usando chapéu de palha de costas para a foto. Em suas costas há um desenho feito com protetor solar em formato de sol.
Escrito por Eu Sem Fronteiras

Com a chegada do verão, muitas pessoas aproveitam as festas de final de ano e as férias para viajar, seja para a praia ou para alguma chácara. Ainda que esse período seja um momento para relaxar, é preciso atentar-se aos perigos que os raios solares podem causar na pele da população.

Um dos malefícios que a exposição ao sol (em momentos específicos ou de forma constante) pode provocar nas pessoas é o câncer de pele. Os raios ultravioletas atravessam a pele e alteram o DNA, modificando parte das células do corpo e as tornando cancerígenas.

Essa doença é a forma de câncer que mais afeta os brasileiros e as brasileiras, sendo que 30% dos tumores malignos encontrados no organismo das pessoas caracterizam-se como câncer de pele, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O Dezembro Laranja é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia para lembrar as pessoas sobre a importância da prevenção e do tratamento contra o câncer de pele.

A campanha acontece durante o mês de dezembro por ser o início do verão, quando a população está mais exposta ao sol.

Mulher escalando montanha. Ela usa uma regata azul e uma mochila laranja. Ela segura um frasco de protetor solar enquanto passa no rosto com a outra mão.

Em parceria com o Dezembro Laranja, no canal do Youtube do Doutor Drauzio Varella, a dermatologista Jade Cury Martins explicou a diferença entre câncer de pele não melanoma e melanoma.

Segundo a doutora, a primeira forma é a mais comum e também a que pode ser curada com êxito.

A doença se manifesta na pele por meio de manchas avermelhadas, que descascam com o tempo ou que não cicatrizam. 

A segunda forma da doença, o câncer de pele melanoma, é a mais rara, embora seja a mais perigosa e com alto risco de se espalhar para outros órgãos além da pele.

Como a doença se desenvolve nos melanócitos (células responsáveis pela pigmentação da pele), ela se manifesta por meio de pintas de múltiplas cores (marrom, preto, vermelho, rosa ou azulado), assimétricas, de bordas irregulares e que se modificam com o tempo.

O diagnóstico quando essa forma de câncer ainda está em fase prematura tem um tratamento mais eficiente. Consultas anuais com dermatologistas são essenciais para a identificação de pintas e manchas cancerígenas. 

Mulher em consulta com a dermatologista. A médica usa uma lupa para averiguar uma pinta.

Outro fator de risco, além da exposição ao sol, é o tom claro de peles, cabelos e olhos. Isso significa que as pessoas brancas são mais propícias a desenvolver câncer de pele, mas não impossibilita que pessoas negras também sofram desse mal. Ou seja, qualquer pessoa pode ser afetada. Por esse motivo, o Dezembro Laranja recomenda as seguintes formas de prevenção:

  • Evitar exposição ao sol das 10h às 16h;
  • Cobrir o corpo e a cabeça com roupas, chapéus e óculos escuros com proteção UV;
  • Hidratar-se ao longo do dia e utilizar protetor solar de fator 30 (no mínimo), reaplicando-o a cada duas ou três horas, e principalmente, depois de ficar muito tempo debaixo d’água.

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Fontes:

– Sociedade Brasileira de Dermatologia

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