Convivendo

A arte de amar

Duas pombas.
Escrito por Malu Brandão Moura

Existem muitas histórias inspiradoras de pessoas que levantaram a bandeira da paz e do amor como solução para a guerra, desigualdade, intolerância religiosa, preconceito racial, dentre outras causas relevantes que impactam até hoje o comportamento humano, personagens importantes que trouxeram marcos antes de Cristo, durante a vida do mestre Jesus, o próprio e alguns de seus seguidores e depois de Cristo.

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Essas figuras com origens diversas e objetivos comuns de propagar a paz por meio do amor tiveram diversos obstáculos e provações no seu caminho, a maioria nem poderia imaginar que escolheria abdicar de seu projeto pela causa à qual estaria vinculada. Um exemplo concreto disso foi Gandhi, advogado indiano que lutou pela liberdade, igualdade e contra a miséria na Índia. Despido de bandeiras religiosas no seu país, acreditava que o amor derrotaria a tirania, não importando quanto tempo isso levaria. Nada sobreviveria tanto tempo, à exceção do amor. O amor para Gandhi extrapolava qualquer padrão, não tinha delimitações ou demarcações, era algo simples que curava o coração dos que pregavam guerra e ódio. Nada vence o amor.

Cartaz escrito "love".

Trouxe essa introdução com o exemplo desse ser iluminado para que possamos compreender que, em toda a história da humanidade, o amor foi a arma mais poderosa contra malfeitores, tiranos ou qualquer pessoa pessimista e/ou sem orientação para o bem, trata-se de uma ferramenta poderosa de cura e ainda mais importante e interessante é o fato da existência dele para todos, à disposição, sem custo e sem limites de consumo… ora, por que então por diversas vezes preferimos sentimentos com baixa vibração: ódio, orgulho, egoísmo, dentre diversos outros? Por que não escolhemos sentir amor e abraçar a vibração positiva que ele nos traz, por que não doamos amor e compartilhamos algo tão maravilhoso que possuímos dentro de nós? Por que não combatemos a dor do outro simplesmente estando disponíveis e dispostos a amar? Por que não seguimos os ensinamentos do mestre e nos direcionamos para o caminho do bem, da fé, da paz?… Talvez seja mais fácil assistir esses episódios de ódio, guerra, essas situações de mazelas sociais sem nada fazer…

Eu lhes digo, aquilo que achamos “normal” ou que julgamos não termos ação quando olhamos para a coletividade existe, na devida proporção, dentro de nós, então paralisamos sem perceber e perdemos a chance de não deixarmos esses sentimentos ditarem nossas vivências diárias, nosso destino… se olhamos uma cena de violência e ela não nos toca, observe, algo em você criou um rapport, tem uma sintonia, com esse ato, isso serve para qualquer situação…

Contudo, isso não quer dizer que você seja um monstro insensível, quer dizer apenas que tem traços de violência, neste caso exemplificado, que ainda não foram ressignificados e, portanto, ainda geram uma certa normalidade quando você se depara com cenas desse perfil, algumas pessoas sentem culpa, outras indiferença, cada um reagirá de acordo com o nível de ressonância versus o nível de ressignificação, seguindo a proporcionalidade da relação entre estes.

Como sair desta vibração? Como dar espaço à cura e assim deixar o amor vir e com ele um novo sentido, como fazer isso?

Casal dançando.

Autoconhecimento! Conhecer o seu lado negro e trabalhá-lo, transformá-lo em algo positivo, acreditando que é capaz de ter um olhar diferente sobre você, sua vida e a vida do outro. Não é fácil, não é simples, mas é possível! Gandhi era advogado e viajava de primeira classe quando foi vítima de preconceito por ser indiano, o início da sua causa foi defender a igualdade para ele e seu povo por questões materiais, a questão espiritual veio depois, ao entender que precisava retornar às suas origens e tornar a Índia livre para estimular o comércio local e exterminar a pobreza, foi um trabalho árduo, demorado, mas sobretudo possível! Gandhi tornou-se uma das maiores referências espirituais do mundo, conquistou tudo que precisava com apenas uma ferramenta: o amor!

Saibamos usar essa ferramenta a nosso favor diariamente, desconstruir padrões e quebrando crenças limitantes de que não é capaz para deixar espaço suficientemente livre para o amor reinar em nosso coração e ser o nosso grande alicerce para esta existência.

Que tal amar mais apenas hoje? Vamos começar agora?!

Sobre o autor

Malu Brandão Moura

Administradora (UFBA) e contadora (Uneb), especialista em finanças, sempre atuei na área financeira/controladoria (desde 2006), perpassando por empresas de portes diversos, em sua maioria multinacionais, atuando como gerente nas duas últimas experiências do mundo corporativo, o que me deu toda a bagagem necessária para a atuação atual como mentora financeira. Durante todo esse tempo, sendo espírita praticante, palestrante e estudiosa das questões imateriais, apaixonei-me pelo universo espiritualista e busquei o autoconhecimento como aprimoramento pessoal e ferramenta para melhorar minhas relações interpessoais, exercendo a empatia e, consequentemente, a vontade de ajudar o próximo a desvendar seus processos existenciais. Debrucei-me, então, na transpessoalidade desde a vertente holística até a prática terapêutica, buscando compartilhar ferramentas aprendidas na formação em terapia transpessoal sistêmica (Núcleo Jordan Campos/Unibahia) e, assim, desbravar o universo transpessoal do indivíduo. Hoje, pós-graduanda em neurociências e comportamento, estudiosa e praticante da ayurveda, especialista em constelações familiares, sistêmicas e organizacionais, atuo com terapia regressiva, PNL, thetahealing, tarô terapêutico, terapia energética (reikiana nível III nas linhas usui e tibetano), floralterapia, mandalaterapia, aromaterapia e iridologia comportamental & clínica, buscando o meu desenvolvimento como profissional com o objetivo de transformar a vida de outras pessoas, direcionando-as a uma existência mais leve e feliz.

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