Comportamento Convivendo

A gente sempre encontra nosso espelho – com quem se relaciona

Grupo de sete amigos, onde quatro mulheres sentam em um banco, e três homens sentam no chão aos seus pés. O homem do meio toca violão, enquanto a mulher da ponta esquerda segura seu celular. Todos riem.
Escrito por Juliana Ferraro

Olá! Tudo bem com você?
Hoje estou aqui para trazer um aprendizado e uma reflexão sobre relacionamentos. Amorosos, de amizade, de trabalho, familiares…

Todas as pessoas que aparecem nas nossas vidas e precisamos conviver aparecem porque precisamos delas para algo. Seja para nos cuidar, ensinar de forma prática como aplicar as verdades que tanto gostamos de jogar aos quatro ventos sobre como se comportar. Como ser ético, moral e etc.

Professores estão por todos os lados. Pode ser uma pessoa que cruzou seu caminho por cinco minutos e te ensinou a ter mais paciência ou compaixão. Ou te disse algo rápido e certeiro, elevando sua moral.

Homem e mulher sentados lado a lado. O homem segura a mão direita da mulher com sua mão esquerda.

Nossa família é um caso particular e importante de saber: somos atraídos para nascer de pais com quem temos assuntos para resolver. Irmãos, tios e tias… Avós. Ou porque em outro plano tivemos muito amor e somos atraídos novamente. Ou por que temos assuntos pendentes e a energia ficou estagnada esperando resolução. Não precisamos saber exatamente o que aconteceu em vidas passadas entre nós e nossos pais e irmãos. Mas podemos.

Sabendo o não, a solução é sempre a mesma: perdoar e aprender a amar. Amor de verdade é aceitação das pessoas como elas são. Isso não necessariamente significa se magoar e se deixar ser violentado de qualquer maneira. Podemos manter distância e perdoar do mesmo jeito. E assim, a relação fica limpa. E a gente também.

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Com amigos e relações amorosas a gente meio que escolhe, mas ao mesmo tempo não totalmente. Já percebeu que você sempre atrai o mesmo tipo de pessoas? Às vezes com problemas parecidos, ou que te fazem sentir de determinada maneira?

E quando terminamos um namoro, e começamos outro namoro e a história se repete… Uma e outra vez… Quantas vezes eu troquei de namorado para perceber que eu estava atraindo o mesmo tipo de pessoa e o mesmo tipo de problema.

Isso acontece pra gente perceber se está repetindo padrões conhecidos – e dentro da zona de conforto – e nos obriga a mudar a nós mesmos. Também pra que, através do outro, possamos ver coisas em nós que não enxergamos por alguma defesa.

Quando você tem amigos que gosta muito, eles estão te mostrando o que tem de bom em você. E quando encontra pessoas que te desafiam, irritam, trazem sentimentos de abandono? É para espelhar o que a gente tem na gente, mas não gosta, não quer ver e muito menos admitir. Ai como o outro é espelho, eu fico sempre com aquele que me mostra o que eu quero ver.

Mas se quiser mesmo aprender e sair dos padrões repetitivos que causam dor, limitações e impedem seu crescimento, é preciso fazer um esforço para conviver com pessoas que te parecem difíceis de lidar. Porque na verdade você vai aprender a lidar com essa parte em você. Que pode ser o pedaço que está te impedindo de crescer.

Jogar a culpa no outro e mudar de relação alivia, mas não resolve o problema, já que mais e mais pessoas vão chegar à sua vida com os mesmos padrões. Querendo mostrar algo, claro.

Mulher com a cabeça baixa, e com sua mão direita cobrindo seu rosto.

A gente pode escolher se quer aprender com uma relação ou não. Muitas vezes aprender a soltar e deixar ir, perdoar e agradecer. E assim se libertar. Abrir espaço para coisas novas e melhores.

Aprender a olhar o outro com outros olhos e de outro ângulo. Nos ajuda a desenvolver compaixão.

Procure olhar para as pessoas como seus espelhos. Nada acontece por acaso. Segundo a física quântica: no universo tudo esta conectado. O que explica porque atraímos pessoas que vêm nos ensinar. O que gostamos, ou não.

Você tem conhecido pessoas desafiadoras ultimamente?

Sobre o autor

Juliana Ferraro

Juliana Ferraro é psicóloga por formação e viajante por amor às coisas novas da vida. Seu contato com diferentes línguas e culturas começou quando ela ainda trabalhava no Club Méditerranée. Depois fez um mochilão pelo mundo em busca de autoconhecimento. Em pouco mais de um ano conheceu diversos países asiáticos, em especial a Índia, onde fundou uma paixão profunda pela yoga e pela meditação. No Brasil: morou, deu aulas de yoga e se formou como massoterapeuta, em Paraty, RJ. Foi nessa época que concluiu quatro cursos de dez dias de meditação Vipassana e se aprofundou na prática de Ashtanga Yoga. Hoje, ela está estudando Ashtanga Yoga no KPJAYI, em Mysore, Índia. E dá aulas de Ashtanga Yoga online.

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