Comportamento Convivendo Saúde Mental

A paz de ser low profile

A imagem foca nas mãos de uma mulher que segura e mexe no seu celular.
Charliepix / Charliepix / Canva
Escrito por Giselli Duarte

E se o silêncio for mais poderoso do que os holofotes? Em meio à pressão das redes sociais, há uma liberdade em simplesmente não aparecer. Talvez sumir não seja desaparecer, mas se encontrar. Descubra o valor de uma vida discreta e cheia de significado. Leia o artigo completo!

Existe um silêncio precioso que habita quem não precisa se provar o tempo todo.
Ele não grita, não aparece, não tenta chamar atenção. Mas está lá… firme, constante, pacífico.

Ser low profile é, no fundo, um manifesto silencioso. É dizer para o mundo:

“Eu não preciso mostrar para existir.”
“Não preciso da validação alheia para viver minha verdade.”
“E tá tudo bem não ser o centro das atenções.”

As redes sociais criaram uma espécie de vitrine permanente. Tudo o que fazemos pode — e muitas vezes deve — ser exposto: o que comemos, com quem estamos, onde estamos, o que conquistamos.
Existe uma pressão velada para sermos interessantes o tempo inteiro.

Postar é quase uma obrigação. Se você não compartilhou, será que viveu mesmo?

O problema é que essa performance tem um preço: exaustão emocional (lembra que estamos falando sobre exaustão o tempo todo em todos os canais?), comparação constante e uma desconexão com quem realmente somos.

Uma mulher jovem e asiática está sentada na sua cama e mexendo no celular durante a noite.
Pocstock / Canva

Estar sempre em evidência cansa. Porque ninguém consegue sustentar um personagem 24h por dia.

O corpo sente. A mente colapsa. E a alma começa a se perder num lugar onde ela nunca quis estar.

Low profile não é ausência, é presença.
Ser low profile não é se esconder. É só não precisar aparecer o tempo todo.
É viver com mais profundidade e menos distração.
É estar tão conectado consigo mesmo que o externo já não tem tanto poder sobre você.

É saber:

  • Que você não precisa opinar sobre tudo para ter valor.
  • Que a vida não precisa ser registrada para ser vivida.
  • Que o silêncio também é uma resposta, e muitas vezes, a mais sábia.

É andar mais devagar porque você já entendeu que pressa não é sinônimo de progresso.
É deixar de responder imediatamente porque você aprendeu a respeitar seu próprio tempo.
É observar mais do que comentar, ouvir mais do que postar, sentir mais do que provar.

Mas… e se eu sumir? E se eu não for lembrada?

Uma mulher está de costas para a imagem e sentada em um banco ao ar livre. Ela está contemplando a paisagem.
Piotr Arnoldes / Pexels / Canva

A gente aprendeu a achar que sumir é fracasso.
Mas às vezes, sumir é só se encontrar.
É voltar para si.
É reorganizar a casa interna.
É recuperar fôlego.

Quem precisa da sua presença só quando você aparece on-line… talvez não saiba o valor real que você tem. (Importante isso aqui, anota aí!)
Sua essência não está na frequência com que você posta, mas na profundidade com que você vive.

Ser low profile é ser livre.
Livre da obrigação de estar “em alta”.
Livre da comparação constante.
Livre do excesso que só serve para maquiar o vazio.

E mais do que isso:
É não precisar se justificar por escolher a paz.
É não se sentir culpada por não acompanhar todas as trends.
É entender que, muitas vezes, o verdadeiro luxo é ter tempo. Ter silêncio. Ter espaço interno.

Low profile é um estilo de vida com raízes, não com holofotes.
É tomar um café olhando o céu.
É sair sem celular e voltar mais leve.
É rir sem postar.
É viver sem provar.

Viver low profile é como desligar o ruído e, pela primeira vez, ouvir a própria voz.
E sabe o que ela diz?

“Eu tô bem aqui, vivendo do meu jeito. E isso basta.”

Sobre o autor

Giselli Duarte

Sempre fui movida pela busca por novos aprendizados.
Minha trajetória percorreu diferentes áreas, desde a carreira corporativa até experiências pouco convencionais, como um curso de DJ. Essa diversidade ampliou minhas perspectivas e me trouxe a compreensão de que cada fase contribui para o trabalho que realizo hoje.

Com espírito empreendedor desde cedo, comecei a trabalhar aos 14 anos como jovem aprendiz e, aos 21, legalizei meu primeiro negócio. Desde então, criei e participei de projetos diversos, sempre unindo consistência e visão estratégica.

Atuei como profissional PJ em projetos para empresas de diferentes setores, incluindo engenharia, startups, agências de comunicação e administração de condomínios, conciliando o empreendedorismo com projetos fixos. Essa experiência trouxe visão prática sobre diferentes modelos de negócios e a capacidade de orientar profissionais em diversos momentos da carreira.

A experiência com o burnout transformou a forma como conduzo minha vida e minha atuação profissional. Encontrei no Yoga e na Meditação o caminho de reconexão, o que me levou à formação em Hatha Yoga e à especialização em terapias naturais.

Compartilho esse conhecimento como colunista no Portal Eu Sem Fronteiras e como instrutora de meditação nas plataformas Insight Timer e Aura Health, onde também atuo como podcaster, oferecendo práticas que ajudam a cultivar presença e equilíbrio.

Como autora, publiquei os livros No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, registrando reflexões e vivências que me conduziram a um olhar mais consciente sobre a vida.

Sou graduada em Marketing, pós-graduada no MBA em Gestão Estratégica de Negócios, com especializações em Design Gráfico e Inteligência Artificial aplicada a Growth Marketing. No momento, estou concluindo duas pós-graduações, uma em Inteligência Emocional e outra em Psicanálise.

Concluí também a Formação de Instrutores de Yoga para Crianças, Jovens e Yoga na Educação, ampliando minha visão sobre o bem-estar em todas as fases da vida.

Hoje, à frente da Terapeutas Digitais, auxilio profissionais da área terapêutica a fortalecerem suas marcas e a se posicionarem no digital de forma consciente e coerente com seus valores. Atuo como mentora de negócios, incentivando e conduzindo profissionais no caminho do empreendedorismo ao longo da minha trajetória. Atualmente, também sou mentora da RME – Rede Mulher Empreendedora, ampliando esse propósito.

Acredito que negócios alinhados com quem somos têm mais impacto e significado. É assim que escolho atuar e é esse o caminho que sigo construindo.

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Meditação para quem não sabe meditar

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