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A perigosa dependência emocional do filho adulto para com seus pais e vice-versa

Mãe e filha se desentendendo em uma relação de dependência emocional.
fizkes / Shutterstock
Escrito por Carla Marçal

Você sente que não pode viver sem o seu filho ou sem os seus pais? É claro que todos nós amamos as nossas famílias, mas existe um limite a partir do qual esse amor se torna uma dependência emocional. Será que isso está acontecendo com você? Confira o conteúdo da psicóloga e colunista Carla Marçal.

A família ideal é aquela que incentiva o crescimento de todos os seus integrantes e oferece um espaço seguro em que cada um pode, de modo equilibrado, ser ele mesmo.

Ela desenvolve o senso de unidade e pertencimento, respeitando a separação e as diferenças individuais. No entanto, geralmente, a realidade é bem diferente.

Porque somos seres emocionais, e a emoção é a fonte de energia humana, ela é a essência que deve orientar as crianças para compreenderem a si mesmas e, depois, para entenderem o mundo.

Somente pais emocionalmente equilibrados é que vão criar filhos emocionalmente equilibrados.

Criar filhos é uma tarefa que envolve muitos aspectos, e para que uma criança se torne um adulto independente emocionalmente de seus pais, a sua criação precisa de atenção, cuidados, limites, reforço positivo. A criança, desde muito cedo, precisa se sentir importante, boa, competente e querida, isto é, alguém com quem os adultos realmente se importam. Essa criança precisa ser amada, porém, isso não basta, porque ser amada é um aspecto que vai reforçar o olhar positivo que ela tem de si mesma.

Criança agarrando a perna da mãe, em sinal de dependência emocional.
Maria Sbytova / Shutterstock

Desde muito cedo, é preciso ensinar a criança que a vida é feita de erros e acertos, e que a frustração também faz parte, porque só por meio desses aprendizados o adulto vai saber fazer boas escolhas e se tornar independente.

Existe, também, o caso dos pais que não deixam seus filhos voarem.

Seu filho nunca se tornará independente, se você não lhe der a chance de realmente ser. Portanto, permita que ele explore o mundo sem ser supervisionado em excesso. Quando você faz algo para o outro por medo de que ele vá embora, isso não é amor.

Os sentimentos vivenciados pelos filhos são reflexos dos sentimentos dos pais, e, nos casos de insegurança, trata-se de pais que normalmente se mostram superprotetores e controladores. Um dos pontos importantes desses tipos de comportamento é que eles são reforçados pelos pais, que tentam manter os filhos por perto sempre que possível, fazendo, inclusive, chantagem emocional para terem o que desejam.

Muitos sentem medo do ninho vazio e, dessa forma, criam vários obstáculos para os filhos tomarem decisões que os coloquem longe, física e emocionalmente. No entanto, é preciso olhar os filhos como seres autônomos e donos de suas vidas. Esses pais necessitam de uma análise, para colocarem em perspectiva seus medos e seus traumas.

O que fazer? Você não precisa tentar mudar os seus pais, até porque isso não é possível. Você só consegue mudar a si mesmo, afinal de contas, você só tem controle sobre os próprios sentimentos e ações — e isso já é bem difícil de colocar em prática. Evite tomar decisões radicais e faça tudo gradualmente, conforme o seu próprio tempo e suas expectativas.

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Você precisa dar conta de construir a sua própria vida.

“Bora” se livrar dessa dependência emocional?

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Psicóloga Carla Marçal.
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Sobre o autor

Carla Marçal

De uma carreira de destaque em grandes corporações à busca incansável por um propósito mais profundo, minha jornada de vida tem sido uma busca constante por significado e realização. Como psicóloga integrativa de formação, alcancei o sucesso profissional em níveis diretivos, acumulando todas as conquistas tradicionalmente associadas à felicidade.

No entanto, sempre senti que faltava algo, uma lacuna na minha busca pela plenitude. Paralelamente à minha carreira, mergulhei nos estudos do comportamento humano, obtendo formação como psicodramatista e aprofundando meu conhecimento em coaching, PNL, antroposofia e outras técnicas. Meu objetivo era claro: auxiliar indivíduos e organizações a prosperarem em processos de mudança, humanização e desenvolvimento pessoal e profissional. Mas ainda assim, algo essencial parecia escapar.

Em 2017, um diagnóstico de câncer de tireoide transformou minha vida de maneira profunda. Optei por um período sabático que se revelou um mergulho profundo em busca do meu verdadeiro propósito. Devorei livros, concluí cursos com diversos mentores e explorei todas as ferramentas disponíveis para desvendar meu destino. Foi nessa jornada de autoconhecimento que encontrei o ThetaHealing®, e minha vida deu um giro transcendental.

De cliente, me tornei terapeuta e instrutora oficial dessa incrível técnica. Além disso, obtive a certificação como operadora de mesa quântica estelar e mesa quântica estelar-pets, além de me tornar professora de MQE. Hoje, sou movida por uma paixão ardente pelo que faço, e vivo plenamente de acordo com meu verdadeiro propósito: espalhar luz, boas vibrações, alegria e energias positivas para ajudar pessoas e o planeta a desfrutar de uma vida plena e feliz.

Minha maior realização é auxiliar pessoas e animais a alcançarem a saúde mental, emocional e física que merecem. A transformação de vidas é a essência do meu trabalho, e estou dedicada a disseminar cura, amor e crescimento, proporcionando uma jornada de descoberta e renovação para todos aqueles que cruzam o meu caminho. Acredito que todos podem alcançar um estado de harmonia, e é isso que me impulsiona a continuar, cada dia, nessa incrível jornada de cura e evolução.

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