CAPÍTULO 74 – AGRADEÇA, AGRADEÇA, AGRADEÇA!
Antes de pedir, agradeça. Depois de receber, agradeça. Mesmo sem receber, agradeça. Esta é uma forma de pensar e agir que compartilho com você, leitor(a). Tem dado certo, e é por isso que decidi incluí-la como página desse livro.
Numa época em que escasseiam respostas a um prosaico “Bom dia!”, o ato de agradecer vai na mesma frequência, se não for numa pior. E esses esquecimentos (vamos aceitar que sejam apenas…esquecimentos) cavam abismos entre as pessoas, impedindo-lhes a comunicação autêntica e o relacionamento saudável.
Agradecer, sinceramente, faz MUITA diferença para as pessoas, notadamente aquelas que entendem e praticam os hábitos saudáveis e construtivos de coexistência. Ninguém faz tudo só por obrigação, e mesmo que seja obrigado por lei, dever de ofício ou força maior, o agraciado deve formular um agradecimento mesmo que protocolar, mas DEVE FAZÊ-LO, sob pena de ser visto no mínimo como pessimamente educado.
Mais rápido e fácil que um insulto, apenas um agradecimento, mas o insulto até que dá para esquecer, o que não acontece com um agradecimento. Em face disso, procure ser diferente da grande parte das pessoas que deixam de alinhar um agradecimento às cortesias e gentilezas das demais e será para todas essas pessoas A DIFERENÇA em suas vidas, porque, ao agradecer, e de forma sincera, sem salamaleques, você mostrará que reconhece e valoriza o ato que motivou o agradecimento, e por extensão, o valor da pessoa que o manifestou para você.
A prática do agradecer sempre cria uma espécie de egrégora (força espiritual que resulta das forças individuais, focadas no ideário comum a todos os envolvidos), que tem imensa potência de alavancagem das transformações nas pessoas, delas liberando e potencializando o que têm de melhor, o que realmente, é bem animador diante da tese de um mundo melhor para todos.
Conheci uma pessoa diferente, muito diferente da maioria das que até então tinha conhecido. Tudo começou pela resposta dele ao meu “Bom dia!”: para minha surpresa ele respondeu-me “Bom dia…obrigado!” e assim foram tantas vezes que não resisti e perguntei o que o levava a incorporar um agradecimento ao bom dia proferido por uma pessoa, fosse quem fosse. Ele me disse: “Ora! E não é para agradecer a quem deseja que tenhamos um dia bom?” Entendi. E lembro-me muito bem da surpresa e das emoções decorrentes de um encontro casual com ex-aluno uns 32 anos depois do último contato e que, no café situado no hall de entrada da portaria av. Paulista do Conjunto Nacional, em São Paulo, capital, disse-me ao reconhecer-me: “Puxa vida! Estou esperando todo esse tempão para agradecer o exemplar de um livro de sua autoria que me deu, sobre o qual montei meu trabalho de conclusão de curso e que abriu as portas para entrada na empresa em que hoje sou Diretor de Recursos Humanos!” Entendi.
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