Autoconhecimento

Felicidade

Mulher sorridente com os braços abertos. Segurando chapéu. Olhando para o pôr do sol no mar.
Escrito por Gil Epifânia
Sempre associamos a palavra felicidade como sinônimo de sucesso financeiro e de nos sentirmos amados pelas pessoas que consideramos essenciais em nossas vidas. Ainda poderíamos dizer que ela está associada a ter prazer em suas mais diversas maneiras, por nos sentirmos compensados ainda que por alguns minutos.

Sabemos que existem pessoas com excelente condição financeira, mas que se sentem infelizes pelas mais diversas razões que consideraríamos que o dinheiro certamente supriria, sendo que algumas chegam ao extremo do suicídio. Há também as pessoas que são amadas, admiradas e bem cuidadas pelos seus queridos, e, ainda assim, sentem-se infelizes sem nem mesmo saber explicar em alguns casos. Os que relacionam a ela o prazer que seja do mais simples em comprar um objeto a ingressar na faculdade que tanto sonhou, entre tantos exemplos, há um grande número que tão logo adquirem a sua meta de prazer, sentem-se vazios ou até consideram que não estão felizes.

felicidade

Entretanto, há pessoas que estão sempre felizes sem nenhum motivo aparente, passando até por doenças entre outros problemas de ordem financeira familiar e pessoal.
Sendo assim, qual seria então o segredo? Felicidade é escolha? Ou uma dádiva?

Todos querem ter felicidade em todos os campos da vida. Não há uma pessoa que diria o contrário. Portanto, todos escolhem, mas poucos sabem como consegui-la. Acreditam a maioria que ela está no “ter”, nas suas mais diversas maneiras; ter condições econômicas, ter o amor de alguém, ter uma aparência invejável, etc. É a satisfação nos desejos e conquistas de aparentes necessidades que acreditamos consegui-la. Poderemos concluir que ela é mais um estado de se estar consciente, que gostaríamos de ter tudo o que desejamos, mas não precisamos, para nos sentirmos felizes. Posso desejar ter uma vida com muitos amigos, mas não preciso exatamente tê-los para sentir a felicidade em mim. Seria assim criar uma dependência.

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Ela é um estado de serenidade e vivência no agora. Conseguimos estar bem conosco, independentemente de onde, como, ou com quem estamos. É uma aceitação plena do momento, com uma admiração pelo que somos, sem transferir a responsabilidade para algo ou alguém, sem acomodação, sem desculpas. Conseguimos nos sentir livres para “ser” independentemente das circunstancias e sem preocupação por quanto tempo ela vai ficar. Entendemos as mudanças da vida, onde nada está no mesmo lugar, e aceitamos sem a dor do ter que ser feliz a qualquer preço. Concluímos que não precisamos de nada que está fora para encontrar a felicidade, pois ela está em nós, como olhamos e administramos os fatos que nos acontecem.


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Sobre o autor

Gil Epifânia

Gil Epifânia nasceu no estado da Bahia, e reside em São Paulo/Capital há mais de 40 anos. Designer em moda, empreendedora, Facilitadora Sistêmica e Apometrica, escreve desde a sua infância contos e poesias, tornando sua escrita pública em 2017 com textos para vários sites, publicando no mesmo ano de maneira independente dois livros, “Arquivos da Vida” (Akasha) e O Conforto do Desconforto em E-book pela Amazon.
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