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Finlândia distribui caixas de papelão para recém-nascidos

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Você já ouviu falar que caixas de papelão contêm materiais úteis para contribuir com a saúde de bebês recém-nascidos? Na Finlândia, por exemplo, cada mãe recebe uma caixa de papelão com presentes para o seu bebê. Coincidência ou não, o país tem uma das taxas de mortalidade mais baixas do mundo.

Na Finlândia, as mães são presenteadas com uma caixa de papelão que pode ser usada como o primeiro berço, pois dentro dela vem um colchão para acomodar a criança, além de roupas, pijamas, gorros, sapatos, babadores, fraldas, produtos de banho e um álbum fotográfico. Essa ideia tem sido disseminada em outros países, como África do Sul, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.

Por ser uma ideia simples, empreendedores sociais decidiram adaptá-la tanto de acordo com as necessidade de cada família quanto alinhado com a cultura local. Por exemplo, se o país passa por um surto de infecção, a caixa pode conter produtos para ajudar a preveni-la. Dois empreendedores africanos concluíram que, para eles, a melhor opção seria uma caixa de plástico que pudesse ser usada também como banheira. Uma estudante da Universidade de Harvard, nos EUA, teve a ideia de adotar a caixa para os moradores do Sul da Ásia, dentro dela há ferramentas para prevenir infecções durante e depois do parto, além de um mosquiteiro para proteger os bebês da malária.

“Queremos oferecer às novas mães soluções de baixo custo para salvar vidas ao combater as causas evitáveis de mortalidade infantil e materna”, afirma Ladhani, estudante de doutorado da Universidade de Harvard.

Ainda que com tantos benefícios, o objetivo principal desse projeto é incentivar as mães a comparecerem às consultas de pré-natal, já que as caixas só são distribuídas para aquelas que vão corretamente às consultas.

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Em países desenvolvidos, a caixa finlandesa também está sendo replicada. Um projeto que doará a princípio 600 caixas será lançado no hospital Queen Charlotte’s and Chelsea, em Londres, no Reino Unido. “Partimos do pressuposto de que as pessoas têm dinheiro para comprar um moisés ou um berço, mas nem sempre é o caso. Além disso a caixa também estreita a relação entre pais e filhos, já que é fácil de carregar e isso é bom para estreitar a ligação”, diz a ginecologista Karen Joash, conselheira obstetrícia do programa.

Imagens: Reprodução internet


  • Texto escrito por Natália Nocelli da Equipe Eu Sem Fronteiras.

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