Convivendo

Metas: uma faca de dois gumes

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quando chega o final do ano, muitos prometem uma vida nova e estabelecem metas para si próprios, que vão desde emagrecer, mudar de emprego, aproveitar mais a vida, ou seja, a maior parte prometendo transformações significativas em nosso cotidiano.

O problema é que essa ambição só dura no começo e logo a pessoa abandona os objetivos estabelecidos e volta ao que era no ano anterior. Portanto, o ano mudou, mas a gente continua do mesmo jeito.

Pior do que não conseguir mudar alguma coisa é tentar fazer algo para alterar e não conseguir. Quando a gente estabelece uma meta, muitos se deixam abater quando não conseguem realizá-la. E o problema é que esse suposto fracasso nem sempre é culpa da pessoa, há outros fatores além do alcance dela para que chegue ao resultado esperado. Então quando a pessoa escreve num quadro o que pretende conseguir, mas não consegue, aquilo que deveria lembrá-la a seguir em frente servirá para jogá-la para baixo e se remoer por algo que não conseguiu.

A primeira coisa que precisamos ter em nossa mente ao estabelecer uma meta é se ela está ao nosso alcance e se depende unicamente de nossos esforços. E mesmo assim, muitos imprevistos podem surgir no caminho e atrapalhar a conquista do objetivo. Portanto, por mais que algo dependa de você e seja bem planejado, o acaso deve ser sempre considerado.

Ao se preparar devidamente para o acaso, a possibilidade da meta não ser conquistada deve ser considerada. O motivo disso não é para que a gente não acredite no êxito, mas sim que a gente tenha um embasamento bastante realístico do que pode acontecer e, consequentemente, não se frustre.

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Uma meta frustrada pode atrapalhar a concretização de muitos outros sonhos e a perda da capacidade de confiar em si próprio para superar os obstáculos. Da mesma forma que uma meta deve ser levada a sério, ela também não pode ser superestimada, pois trata-se de uma coisa que pode acontecer, portanto, algo ainda não real. Muitas pessoas deixam de aproveitar coisas boas na vida porque colocaram a meta acima de tudo. Também não é assim. Tudo na vida requer equilíbrio e  serenidade, e o mesmo vale para as metas.


Texto escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras

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