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O peso invisível de quem se acostumou a ser forte

Uma maça com um rosto triste desenhado nela está se escondendo atrás de um pedaço de papel com um rosto feliz desenhado nele.
GizemBDR / Getty Images Signature / Canva
Escrito por Carla Marçal

E se a força que todos admiram for, na verdade, um grito silencioso? E se o “tá tudo bem” esconder um cansaço antigo, profundo, invisível? Até quando dá para aguentar sorrindo? Há algo nesse texto que você precisa ler. Toque onde dói — e descubra como aliviar.

Muitas vezes, a força admirada pelos outros nasce da necessidade, não da escolha.
Ser forte se tornou, para muitos, uma forma de sobreviver em ambientes que não ofereciam suporte, em histórias onde o acolhimento faltou.
Mas a verdade é que manter essa força constante cobra um preço alto, mesmo que por fora tudo pareça intacto.

Forçar o sorriso quando a alma pede silêncio cansa.
Responder “está tudo bem” quando o coração pesa, cansa ainda mais.
Sustentar o mundo sem espaço para a própria vulnerabilidade vai, aos poucos, apagando a vitalidade de quem carrega esse fardo.

A sociedade celebra quem se mostra resiliente.
Quem não desmorona diante das dificuldades.
Quem segue em frente sem “incomodar” os outros com suas dores.
Mas o que ninguém vê é que essa força sem pausas vai se acumulando em forma de tensão no corpo, de ansiedade silenciosa, de tristeza guardada em compartimentos internos que, cedo ou tarde, se rompem.

Resiliência não deveria ser medida pela capacidade de ignorar as próprias necessidades emocionais.
Ser resiliente de verdade é reconhecer limites.
É permitir-se parar antes que a mente e o corpo entrem em colapso.
É aceitar que pedir apoio não diminui ninguém. Pelo contrário, amplia a capacidade de regeneração emocional.

Há uma diferença entre resistência e sabedoria emocional.
Resistir é endurecer, mesmo quando tudo dentro pede cuidado.
Sabedoria é ouvir esses sinais, acolher as fragilidades e buscar caminhos mais leves para seguir.

Quem foi ensinado a ser forte demais, muitas vezes, também foi ensinado a não confiar.
A carregar sozinho medos, culpas e exaustões.
Por isso, aprender a pedir ajuda é mais do que um ato de coragem.
É um gesto de reconciliação com a própria humanidade.

Não existe nenhum mérito em se destruir para atender às expectativas de um mundo que aplaude a performance, mas não cuida do sofrimento que ela esconde.
Mais importante do que resistir, é preservar a si mesmo.
Reconhecer que o seu valor não depende da sua capacidade de aguentar tudo.

Duas mulheres estão se abraçando. Uma está dando apoio para a outra.
Liza Summer / Pexels / Canva

Cuidar da saúde mental é, muitas vezes, o primeiro passo para sair desse ciclo de autossuficiência forçada.
É olhar com gentileza para a própria história, respeitar as marcas que ela deixou, e escolher caminhos novos, mais compassivos.

Você não precisa provar que é invencível.
Basta ser verdadeiro consigo mesmo.

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Carla Marçal, Psicóloga
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Sobre o autor

Carla Marçal

De uma carreira de destaque em grandes corporações à busca incansável por um propósito mais profundo, minha jornada de vida tem sido uma busca constante por significado e realização. Como psicóloga integrativa de formação, alcancei o sucesso profissional em níveis diretivos, acumulando todas as conquistas tradicionalmente associadas à felicidade.

No entanto, sempre senti que faltava algo, uma lacuna na minha busca pela plenitude. Paralelamente à minha carreira, mergulhei nos estudos do comportamento humano, obtendo formação como psicodramatista e aprofundando meu conhecimento em coaching, PNL, antroposofia e outras técnicas. Meu objetivo era claro: auxiliar indivíduos e organizações a prosperarem em processos de mudança, humanização e desenvolvimento pessoal e profissional. Mas ainda assim, algo essencial parecia escapar.

Em 2017, um diagnóstico de câncer de tireoide transformou minha vida de maneira profunda. Optei por um período sabático que se revelou um mergulho profundo em busca do meu verdadeiro propósito. Devorei livros, concluí cursos com diversos mentores e explorei todas as ferramentas disponíveis para desvendar meu destino. Foi nessa jornada de autoconhecimento que encontrei o ThetaHealing®, e minha vida deu um giro transcendental.

De cliente, me tornei terapeuta e instrutora oficial dessa incrível técnica. Além disso, obtive a certificação como operadora de mesa quântica estelar e mesa quântica estelar-pets, além de me tornar professora de MQE. Hoje, sou movida por uma paixão ardente pelo que faço, e vivo plenamente de acordo com meu verdadeiro propósito: espalhar luz, boas vibrações, alegria e energias positivas para ajudar pessoas e o planeta a desfrutar de uma vida plena e feliz.

Minha maior realização é auxiliar pessoas e animais a alcançarem a saúde mental, emocional e física que merecem. A transformação de vidas é a essência do meu trabalho, e estou dedicada a disseminar cura, amor e crescimento, proporcionando uma jornada de descoberta e renovação para todos aqueles que cruzam o meu caminho. Acredito que todos podem alcançar um estado de harmonia, e é isso que me impulsiona a continuar, cada dia, nessa incrível jornada de cura e evolução.

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