Autoconhecimento • Convivendo

O que fazer em tempos de um retiro espiritual caseiro?

por Giselli Duarte
2 min de leitura
4 anos atrás
Mulher sentada no chão, encostada em sofá, meditando. Ao lado dela, uma menina pequena, imitando sua posição de meditação.
123rf/Antonio Diaz
Escrito por Giselli Duarte

Você já parou para pensar na sequência de eventos que tivemos nesses últimos tempos? Teve a sensibilidade de perceber que o Universo tem nos chamado a atenção para algo que está para acontecer?

Mulher sentada com as pernas cruzadas em cima de uma cama, apoiando as mãos em seus joelhos, meditando.
Pexels/Andrea Piacquadio

Provavelmente muitas pessoas começarão a perceber somente agora esses movimentos que estão acontecendo. Neste momento que nos encontramos, de quarentena em nossas casas devido a uma pandemia, neste ano de 2020, temos a oportunidade de olhar para o nosso interior VERDADEIRAMENTE. A ocasião pede por isso. Que nós possamos fazer com amorosidade. Comecemos pela substituição da palavra “quarentena” por “retiro espiritual caseiro”.

Pela internet é possível encontrar muitas orientações já divulgadas sobre os cuidados básicos de higiene e saúde que precisamos tomar em tempos de novo coronavírus. Acredito que muita gente já sabe o que fazer. (Espero).

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Também vi muitas sugestões incríveis como ler um livro, fazer cursos, ver aulas, fazer faxina, separar itens para doar também.

Além de todas essas recomendações maravilhosas que a gente tem visto, eu também te faço um convite: PRATICAR O AUTOCONHECIMENTO. Por isso, a seguir compartilharei com você algumas práticas que eu tenho feito em casa:

  • Faça uma conexão consigo mesmo. Perceba suas emoções e sentimentos. Preste atenção aos seus pensamentos e em tudo aquilo o que você emana.
  • As meditações têm um papel importante nesse caminho. Nos aplicativos de meditação você poderá encontrar inúmeras meditações, relaxamentos profundos e músicas para sintonizar a sua energia.
  • Se puder, anote diariamente suas percepções sobre si mesmo e tudo o que lhe acontece de forma significativa, dia após dia. Guarde-as para ler futuramente.
  • Faça as suas preces, e sinta o estado em que você se encontra após suas orações. Permaneça por mais alguns minutos nessa sensação, o tempo que puder.
  • Agradeça a Deus, ao Universo, a Fonte Criadora, ao Divino Criador por tudo o que é. Não importa o nome nem a denominação. Conecte-se com a sua divindade e cultive sua espiritualidade. Da forma que melhor lhe convém. Inclua nessa lista todos os seus, ou seja, todos os seres. Estamos todos conectados, lembra?!
  • Repita isso quantas vezes puder, em seus dias.
Mulher sentada de pernas cruzadas em tapete de ioga, fazendo carinho em um cachorro.
123rf/Milan Markovic

Que gente possa caminhar cada dia mais leve e mais atento a tudo o que nos ocorre.

HARI OM!

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Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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