Autoconhecimento Comportamento Convivendo

A serviço do bem

Imagem de várias mãos humanas sobrepostas, trazendo o conceito de fraternidade e união.
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Escrito por Luiz Guimaraes

Exaltamos a necessidade da prática do bem. É ela que norteia a caridade, condição única para atingirmos a angelitude, Benevolência, indulgência e perdão, é a tríade que Jesus entendia a caridade, segundo o Livro dos Espíritos.

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 5:10).

O sentimento de fraternidade, tão necessário para o convívio salutar, ainda se encontra ausente na humanidade. A grande maioria não se apercebe de que todos nós precisamos uns dos outros. Isso faz parte da evolução do ser humano. Ninguém progride insulado em si.

A chaga do egoísmo encontra-se aberta, carecendo de tratamento urgente e reparador. Tornar-se um “ser” social é imperioso para que o aprendizado seja constante e permaneça efetivo. A ambição desenfreada e sem bons propósitos, espalha-se predominando a intenção de posse.

Todos que ainda transitam com essa visão míope sobre o real sentido da vida, padecem da ilusão do que o mundo material nos proporciona. Cito, agora, uma frase de Mahatma Gandhi, que se enquadra no presente contexto: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.

O Mestre Jesus, com sua sabedoria, segundo Mateus 20:28, disse: “Bem como o Filho do homem, não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”. Ele dignificou a sua palavra com a prática de servir. Deixou-nos um exemplo que nos propicia seguir adiante para alcançarmos a verdadeira paz.

No livro Pão Nosso, págs. 9, 10, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, temos: “Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual. E nesse esforço de habilitação, não dispomos de outro guia mais sábio e mais amoroso que o Cristo”. “O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a extensão do bem”.

Imagem de uma mulher de mãos levantadas de frente para uma montanha vendo o pôr do sol. A foto traz o conceito de crescimento espiritual.
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A mudança de propósito visando o nosso crescimento espiritual somente se dará quando nos libertarmos das algemas que nos aprisionam nos sentimentos inferiores que ainda prevalecem em muitos de nós.

A vida não se restringe aos bens materiais efêmeros, mas se consubstancia no “ser” evoluído, objetivo maior das nossas inúmeras reencarnações. As experiências adquiridas ao longo das existências aumentam a nossa concepção quanto aos reais valores que devemos cultivar. Assim, a visão da vida e do mundo afasta-se da névoa que empobrece o nosso entendimento maior e mais amplo, daquilo que realmente precisamos edificar.

Em João 14:6, Jesus esclareceu a todos quando disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Temos conhecimento das verdades que ele nos deixou e devemos nos esforçar para segui-lo e alcançarmos a pureza espiritual, condição que todos nós iremos conseguir.

A parábola do Bom Samaritano exemplifica o quanto necessitamos viver em fraternidade. Pratiquemos esse ato e sintamos quão realizador ele se torna. Façamos isso como uma rotina de vida, espalhando boas energias e contracenando no mundo como irmãos, filhos do Pai generoso e justo. (A vida é um espelho que reflete nossos bons ou maus exemplos).

Sobre o autor

Luiz Guimaraes

Sou médico diplomado no ano de 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco. Já era funcionário do Banco do Brasil e em 1977 assumi o cargo de médico no serviço da Instituição. Em 1988, assumi a chefia daquele serviço e em 1996 aposentei-me. Escrevo para o Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco (ambos em Recife) sobre a Doutrina Espírita e também sobre nossa conjuntura política. Sou membro efetivo da Academia Pernambucana de Música desde 1998.

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