Autoconhecimento Psicapometria

A natureza do homem

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Escrito por Paulo Tavarez

“É preciso respeitar a mãe natureza!” Quem já não disse ou ouviu essa frase? A natureza é uma mãe provedora que precisamos preservar, pois temos que pensar nas próximas gerações, assim por diante, esse tem sido um discurso fácil e politicamente correto. Tudo isso está certo e qualquer pessoa lúcida concordará que o meio ambiente precisa ser cuidado, mas o que é aquilo que deve ser preservado e o que pode ser destruído?

Os ambientalistas dirão que são os rios, as matas, a fauna, a flora, os mares, enfim, tudo aquilo que não foi criado ou produzido pelo homem, como isso, sem perceber, estamos limitando a natureza ao objeto desses ambientalistas.

Se o homem também faz parte da natureza, tudo aquilo que ele produzir também será natural. Não podemos dizer que casinha do João-de-barro ou a obra arquitetônica de um castor não pertençam a natureza ou seja menos natural do que um edifício. Para o pensamento holístico, sistêmico e integrativo, o muro cinza do prefeito João Dória é tão natural quanto uma palmeira.

O problema não está em julgar o que é natural ou não, o problema consiste em separar, através de discursos, o homem do Todo e isso é muito esquizofrênico.

Não existe uma mãe natureza, existe a natureza e ela não é uma entidade a parte que precisa ser tratada como uma deusa, um orixá ou de qualquer outra forma mitológica, pois a natureza sou eu, é você, ele, o Jacarandá, o bicho-da-seda, enfim, a natureza é tudo aquilo que existe, portanto, até mesmo o lixo atômico é natural.

Ninguém precisa integrar-se com ela, basta ser o que se é e pronto, não há necessidade de esforços para isso, basta mudar a perspectiva.

Consciente que tudo faz parte de uma coisa só, o homem terá mais responsabilidade, pois qualquer agressão ao meio ambiente será uma agressão a si mesmo. Ninguém conscientemente cortará o próprio galho em que está sentado.

Só existe uma maneira de trazer equilíbrio ao ambiente: através do amor. Quem ama cuida, preserva, mantém e não depreda.

Quando entendermos que o consumo estimulado pela ganância do homem produzirá desequilíbrio em seu próprio ser, uma vez que todo ecossistema é uma extensão dele mesmo, tudo mudará, o respeito voltará, as embalagens serão biodegradáveis e o excesso terá um fim.

Quando nos relacionamos de forma pacífica com o outro, quando tratamos os animais de forma amorosa, quando cuidamos de uma planta, estamos preservando o nosso próprio ser, pois tudo é um só ser.

Até mesmo conosco, quando deixamos de nos agredir com baixa autoestima, estamos salvando o meio ambiente.

Tudo faz parte de um único organismo, de um único sistema, tudo está integrado, mesmo aquilo que julgamos nocivo tem a sua razão de existir. O homem terá que conviver com a doença, com a morte e com a violência, até perceber que os anticorpos necessários para manter-se equilibrado estão na sua essência.

O mundo está doente porque o homem tem se comportado como um vírus nesse organismo, porém, jamais será capaz de destruir os anticorpos do amor. O poder do amor é um poder antisséptico e se apresenta como o solvente mais poderoso dessa natureza.

Perdoar, aceitar, compreender, confiar e esperar, são armas usadas por este sistema imunológico divino.

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Tudo o que vibra é divino, tudo faz parte de um único corpo, esse princípio jamais deverá ser esquecido.

Sobre o autor

Paulo Tavarez

Instrutor de yoga, pedagogo, escritor, palestrante, terapeuta holístico e compositor. Toda a minha vida tem sido dedicada à construção de um mundo melhor.

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