Autoconhecimento Comportamento

A subjetividade em estar bem

Homem exausto trabalhando em computador, apoia sua cabeça em seu braço direito.
Escrito por Giselli Duarte

A cada dia que passa a quantidade de conteúdo disponibilizado na internet dobra. Atualmente todo mundo tem uma opinião a compartilhar, inclusive eu. Assuntos variados mesclados com os temas mais buscados. Tudo na prateleira de um site de buscas bem famoso.

Nessa imensidão codificada e programada, quem precisa peneirar aquilo que pode ser bom para a própria pessoa é somente ela mesma. Podemos exemplificar os inúmeros benefícios de quaisquer coisas, mas quem irá bater o martelo final sobre algo ser bom na sua vida é somente você.

Mulher tirando foto do pôr do sol com seu celular, e vários ícones de reações de redes sociais como curtiu, amei, entre outros, estão ao redor dela.

As tendências vão e vêm com a mesma velocidade dos “gurus” de qualquer coisa. Por aqui a velocidade parece voar. E por mais que os nomes de coisas e conceitos antigos venham sempre mudando para ficarem mais atrativos no final das contas só consegue sobreviver aquilo que já é consolidado. Ou seja, aquilo que tem verdade.

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Acordar todos os dias às 5h da manhã para ver a live do momento, comer pão integral sem glúten, correr 10 km por dia, beber 100 ml de kombucha acompanhado de um documentário cool numa plataforma de streaming por assinatura só fará sentido para você se isso tudo partir de sua real vontade e prazer em adotar esses pequenos rituais.

Na terra da hiperprodutividade excessiva, quem faz aquilo que realmente gosta sem se preocupar com os criticadores de plantão é rei. Ou rainha. Muitas pessoas começaram a rotular glamour onde não tem. Não tem glamour em trabalhar 15 horas seguidas ou em dizer que é multitarefa e tentar tomar conta de inúmeras coisas sozinho, nem mesmo em achar que vai dar conta de tudo sem precisar de ajuda.

Mulher deita em banheira cheia, com um vestido branco.

Neste mundo hiperconectado não seja esponja, seja filtro e saiba absorver somente aquilo que for bom para você. Se for para romantizar alguma coisa, que seja o autocuidado e o desenvolvimento pessoal, de acordo com aquilo que corresponda com a sua essência.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Nunca fui alguém que se contenta em observar a vida passar. A inquietação sempre pulsou em mim, guiando-me a atravessar caminhos diversos, por vezes improváveis, mas sempre significativos. Não se tratava de buscar respostas rápidas, mas de me deixar ser moldada pelas perguntas.

Meu primeiro contato com o trabalho foi aos 14 anos. Não era apenas sobre ganhar meu próprio dinheiro, mas sobre entender como o mundo se movia, como as relações de troca iam além de cifras. Com o tempo, percebi que meu lugar não seria apenas cumprir horários, mas criar algo próprio. Assim, aos 21, nasceu meu primeiro negócio, registrado formalmente. Desde então, empreender tornou-se tanto profissão quanto paixão.

Mas, por trás dessa trajetória profissional, sempre existiu uma busca interior que muitas vezes precisei calar para priorizar o mundo exterior. Foi somente quando o cansaço me alcançou na forma de burnout que entendi que não podia mais ignorar a necessidade de olhar para dentro. Yoga e meditação não foram apenas escapes, mas verdadeiras reconexões com uma parte de mim que havia sido negligenciada.

Foi nesse espaço de silêncio que descobri o quanto a curiosidade que sempre me guiou podia ser dirigida também para dentro. Formei-me em Hatha Yoga, dentre outras terapias integrativas, e comecei a dividir o que aprendi com outras pessoas, conduzindo práticas e compartilhando reflexões em plataformas como Insight Timer e Aura Health. Ensinar, percebi, é uma das formas mais puras de aprender.

A escrita foi um desdobramento natural desse processo. Sempre acreditei que as palavras possuem a capacidade de transformar não só quem as lê, mas também quem as escreve. Meus livros, No Caminho do Autoconhecimento e Lado B, são registros de uma caminhada que não se encerra, mas que encontra sentido na partilha. Participar de antologias poéticas também me mostrou a força do coletivo, de somar vozes em algo maior.

Cada curso que fiz, cada desafio que enfrentei, trouxe peças para um mosaico em constante formação. Marketing, design, gestão estratégica – cada aprendizado me preparou para algo que, na época, eu ainda não conseguia nomear. Hoje, entendo que tudo se conecta.

Minha missão não é ensinar verdades absolutas, mas oferecer ferramentas para que cada pessoa possa encontrar suas próprias respostas. Seja através da meditação, da escrita ou de uma simples conversa, acredito que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem fim, mas cheio de significado.

E você, o que tem feito para ouvir as perguntas que habitam em você? Talvez nelas esteja o próximo passo para um novo horizonte.

Curso
Meditação para quem não sabe meditar

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