Energia em Equilíbrio Florais de Bach

Como o outro pode influenciar a produção da doença: a função dos pais e dos mestres – Parte 5

Sick woman in bed,calling in sick,day off from work.Drinking herbal tea.Vitamins and hot tea for flu.Woman Caught Cold.Virus. Dysentery.Diarrhea.Woman looking sick and tired
Escrito por Taisa Vliese

Ao contrário do que toda a mídia defende em relação à aquisição de bens materiais, serviços e condições de vida, Edward Bach nos fala que os pais devem dar aos filhos um conhecimento e uma vivência intransferíveis porque precisam ser vividos diariamente com coerência entre os postulados e a prática: as orientações espiritual, mental e ética. Através do exemplo e dos ensinamentos inerentes a cada experiência.

Ter um filho neste momento econômico é a maior prova de caridade de desejo abnegado de ajudar a humanidade, pois os pais deixam de ser meros provedores materiais. Passam a se constituir como mestres que devem usar a sabedoria para educar, dando autonomia de pensamento e de tomada de decisões para seus filhos.

(…) os filhos de Deus nunca devem sentir medo, (…) nossas Almas só nos dão tarefas que somos capazes de levar a cabo e que com a nossa coragem e com a nossa fé na Divindade existente dentro de nós a vitória chegará para todos os que perseveram em sua luta.

Edward Bach

Para isso, esses ensinamentos não podem ocorrer sob o jugo da imposição, pois cada criança é uma alma individual que veio ao mundo para adquirir a própria experiência e conhecimento em seu próprio caminho, segundo os desígnios do seu Eu superior (2006, p. 39).

Um trabalho que deve ser refletido e abnegado, pois o objetivo máximo é dar carinho, proteção e orientação, por um breve período, sem apegos excessivos, pois a “independência, a individualidade e a liberdade devem ser ensinadas desde o começo, e a criança deve ser estimulada o mais cedo possível a pensar e agir por si mesma” (2006, p.40).

Dr. Bach nos coloca um desafio: não confrontar o jovem aos desejos e ideias dos pais, freando qualquer dominação, pois o ofício dos mestres é apenas dar orientação e oportunidade para o jovem aprender as coisas do mundo e da vida de modo que “cada criança possa absorver o conhecimento a sua maneira e, se a liberdade lhe for concedida, escolher instintivamente o que seja necessário para o êxito de sua vida” (2006, p.41).

Cada um de nós tem seu livre-arbítrio para fazer escolhas e, a partir delas, viver seu caminho. Assim, compreendo que a lição pedagógica que Bach quer nos dar é uma perspectiva de responsabilizar cada um de nós por nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, gerando uma ampliação da consciência e da responsabilidade perante nossa existência e nossa evolução.

doença

Mas como colocar essas premissas em prática diante de uma sociedade adoecida e superficial? Crianças são apresentadas a estímulos hedonistas e a uma ética da acumulação e da solidão. Não brincam mais juntas, não sabem resolver seus conflitos e, o mais grave, apresentam uma necessidade absoluta de recompensa imediata. Sem ela, se tornam seres entediados e ansiosos.

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A missão dos pais e mestres nesta sociedade é orientar e mostrar que as escolhas da vida refletem nossos padrões emocionais que são resultantes de nossos padrões mentais. Assim, para haver unidade, há de se pensar sobre qual é seu projeto de vida, quem você é e como quer ficar!

Muita paz!

Leia a primeira, a segunda, a terceira e a quarta parte desta série.


Bibliografia
BACH, E. (2006) Os remédios Florais de Dr. Bach. São Paulo: Editora Pensamento.
BACH, E (2012) A Terapia Floral. Escritos Selecionados de Edward Bach. Sua filosofia, pesquisas, remédios, vida e obra. São Paulo: Ground.

Sobre o autor

Taisa Vliese

Formação em Psicologia; Especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento da Criança e do Adolescente; Mestre em Educação; Professora Assistente da Universidade Estácio de Sá; Consultora de Educação Inclusiva

Pós-Graduada em Terapia Floral; Sintonizadora do Sistema Floral Amigas da Terra; Membro Fundador e Diretor da Clínica da Alma.

Autora do Livro: Graciliano Ramos: A Infância pelas mãos do escritor - Um ensaio sobre a constituição da subjetividade na Psicologia Sócio-Histórica

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