Dizem que dentro de nós habita uma parte divina, a chamada Centelha Divina, que seria uma parte de Deus, da Fonte, ou como você preferir chamar. Talvez você já tenha escutado falar sobre isso, talvez até acredite, mas sua vida ainda não mudou por causa dessa informação.
E aqui está o ponto: se de fato temos uma parte Divina em nós, por que não conseguimos acreditar plenamente? Ou, por que, mesmo acreditando, não conseguimos, de fato, transformar nossa vida com isso?
A questão é que, se mantivermos essa informação apenas em um nível racional, não conseguiremos nos aprofundar inteiramente e será difícil viver essa verdade.
No momento em que vivemos em um mundo onde a matéria é supervalorizada, as energias mais sutis, muitas vezes por não serem visíveis aos olhos humanos, podem parecer inexistentes.
Embora tenhamos o ar – invisível, inodoro e incolor –, que se faz presente e a ciência prova; embora tenhamos ondas eletromagnéticas, ondas de rádio, de televisão, de internet, energia elétrica e tantas outras energias que não conseguimos ver e que a ciência já comprovou que existem, ainda assim, temos dificuldades para acreditar no invisível.
Temos dificuldades para acreditar nas sincronicidades (aqueles eventos que se interligam de uma forma quase que mágica), banalizando-as como coincidências do acaso.
Sabemos que muitas doenças têm causas emocionais, mas buscamos o remédio químico para tratá-las, pois, afinal, a emoção não conseguimos vê-la, apenas a sentir.
E quando se fala em invisível, em energias, em curas alternativas, surge mais um rótulo para afastar o ser humano padrão, enquadrando-o como esotérico ou em tantas outras caixas que o afastam da “normalidade”.
E se você falar em meditação, então? Aí já vira papo profundo e é melhor nem comentar.
Pois bem, mas voltando à nossa parte Divina: no momento em que nos abrirmos mais para o invisível, podemos começar a perceber sua Presença em nós.
No momento em que nos abrimos para escutar nossa intuição, por exemplo — aquela ideia que aparece em nossa mente sem necessariamente ter vindo de uma linha de raciocínio, mas que fortemente nos guia para agir de determinada maneira, revelando-se em seguida a melhor forma de experienciar determinada situação ou de evitarmos que algo ruim nos aconteça. Essa é a nossa parte Divina atuando em nossa vida.
No momento em que passamos a acreditar mais em nós mesmos, começamos a abrir espaço para a nossa parte Divina se manifestar.
E não, não é para você abandonar sua parte humana, não é para você brigar com seu ego, com sua mente.
É para você integrar sua mente com sua intuição, com sua alma, com o seu Ser essência que habita em você.
Sabe aquele sentimento profundo de amor, de compaixão, de gratidão que às vezes te envolve pelo simples fato de você observar o sorriso de um bebê? Esse sentimento é sua Presença Divina, lembrando você que ela está em seu coração.
É você mesmo, sua parte especial e divina, que é tocada. Integre essa parte com aquela outra que corre durante o dia e que, muitas vezes, se esquece de que há algo mais importante do que apenas cumprir tarefas ou bater metas.
Lembre-se: estamos aqui por algo muito maior. Precisamos descobrir que algo é esse. Dizem que precisamos fazer o caminho de volta para a casa, e que esse caminho seria, simplesmente, descobrir essa nossa presença divina em nosso interior.
Essa descoberta seria a tal famosa e tão falada iluminação.
Você também pode gostar
Se é fato que estamos em uma era de Inteligência Artificial, de descobertas de tecnologias surpreendentes, não seria agora uma boa oportunidade para fazermos essa descoberta dentro de nós? Para sairmos do nível racional e experimentarmos isso verdadeiramente?
Comece por você. Faça esse experimento em sua jornada.
Viva de tal modo sua vida, que você se permita descobrir esse Ser Divino que coabita com esse Ser Humano. Descubra esse Eu Sem Fronteiras que há dentro de você!
