Autoconhecimento Convivendo Empoderamento Feminino Sagrado Feminino

Eu sangro todo mês!

Mulher segura coletor menstrual de cor rosa.
maridav / 123RF

Todo mês nós, mulheres, sangramos, e nesses dias tudo o que queremos é ficar na quietude, em silêncio! As organizações ainda não acolhem as mulheres em sua natureza e como elas precisam ser cuidadas nesse período! Isso ainda não é a realidade do capitalismo!

Ainda é uma desconstrução a ser feita para que consigam compreender a mulher numa rotina profissional!

A cada dia somos uma nova pessoa, todo dia, quando acordamos, estamos cheias de hormônios e humores, manter uma rotina de alta produtividade com visão da energia masculina não combina realmente com tudo o que somos em natureza!

Mulheres são cíclicas e enquanto não nos entenderem nessa visão, as mulheres seguirão “escravizadas” na sociedade capitalista, onde o foco é sempre mais, mais lucro, mais poder, mais dinheiro. Não que isso seja algo ruim, mas precisa ser transformado quando olhamos para as mulheres inseridas no mercado profissional.

Sejamos quem somos, mulheres, e como podemos ser em nosso máximo potencial, mas não nos escravizemos por tão pouco!

Sejamos como a Lua e que possamos ser essas sementes que germinam profundamente e quando ovulam se abrem para o mundo no ápice da sua expansão!

Lua cheia.
SevenStorm JUHASZIMRUS / Pexels

É assim que queremos ser vistas, respeitadas e amplamente incluídas no nosso poder produtivo, criativo, expansionista, sem precisar provar a ninguém que conseguimos bater metas feitas por homens para homens!

Quem quer minguar? Quem quer voltar para raiz? Quem quer se reconectar com sua força originária e não com as forças que ditam as regras de subsistência do mesmo pensamento e modelo patriarcal?

Deram-nos o nome de TPM, e sim, sangramos e se nos tornamos conscientes ao plantar nosso sangue na Terra, então podemos ser quem realmente somos e sermos reais conosco!

E assim podemos escolher:

  • O que não quero mais para mim?
  • O que deixo para trás?
  • O que eu não aceito e digo NÃO?

E podemos usas dessas informações e sabedoria conscientemente, podemos manifestar o que, de fato, queremos para a nossa vida!

Sim, já quis ser homem e produzir igual, mas meu corpo é feminino, e politicamente quero que toda mulher se aproxime do seu sangue🩸 para viver como ela é: feminina!

Não podemos ser normatizadas por uma sociedade ainda insistentemente machista nas formas de produção!

Assim falei com amor

🌹🙏🏻

Essa reflexão me chegou porque participei de um processo seletivo e após ouvir que eu teria que falar com 20 pessoas diariamente ao telefone, para bater uma meta, para ganhar um salário, eu percebi que sendo cíclica como sou, tem dias que nem comigo mesma eu quero dialogar, imagine com 20 pessoas. E declinei do processo porque disse da minha verdade e do meu lugar !

E declinaram comigo também!

Mulher – Você conseguiria diariamente falar com 20 pessoas estando em seu processo de lunação ?

Homem – Você tem disponibilidade interna e vontade para falar com 20 pessoas todos os dias?

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Será que essa “meta” faz sentido para alguém, em plena época em que estamos todos em transmutação e transformação, e é possível estar disponível internamente para externamente atingir-se essa meta?

Ficarei feliz com seus comentários !

Se eu não posso mudar ainda o pensamento capitalista de algumas organizações, mudo eu o foco da minha procura e daquilo que aceito para minha vida! Eu sou o sim e eu dou o não, portanto o não recebido é fruto da nossa própria escolha, eu assumo essa escolha !

Sobre o autor

Claudia Regina Pinto

Formada em Psicologia, com Pós-Graduação em Psicodrama, MBA Gestão Pessoas. Formação como Terapeuta Holística com ênfase na Alquimia (florais Sistema Joel Aleixo), Cromoterapia, Reflexologia, Argila terapia, Mestre em Reiki, Taróloga. Atendimento Clínico, Educacional e Organizacional com desenvolvimento de Lideranças e Palestras.

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