Hoje, novamente, olhando minhas redes sociais, eu vi mais um relato de um amigo falando que sofre de depressão. E o que chama a atenção é que, muitas vezes, a pessoa que sofre não apresenta sintomas crônicos. Não é uma pessoa que não trabalha, que está caída em uma cama, que está em um hospital, que está em estado vegetativo. Aparentemente, não é uma pessoa que tem sintomas da doença.
Eu mesma já tive depressão há muitos anos atrás, em diferentes períodos da minha vida: aos 16 anos, quando cheguei a ter queda de cabelo; e depois, com 20 e poucos anos, ela voltou. Quem já teve depressão uma vez, tem essa predisposição. Pode voltar a ter a qualquer momento. Hoje estou com 41 anos e, graças a Deus, eu não tive mais da forma que foi nesses dois períodos da minha vida.
Depois que a gente tem uma vez, a gente tem que ficar sempre atento. Não podemos esperar chegar em um caso crítico. Nós não podemos deixar a peteca cair! E cada um conhece o gatilho que dispara para você chegar a uma crise, no fundo do poço. O que fazer para não chegar a esse ponto é que é o “pulo do gato”. Eu não estou aqui para dar receita para ninguém, até porque eu também não sou especialista. Na verdade, eu sou uma pessoa que já teve esse problema e que luta para não voltar a ter, porque é muito ruim.
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A depressão pode se agravar. Então, quando a gente perceber que está ficando em um estado depressivo, é importante mudar o ambiente, o que está te fazendo mal. E cada um, no fundo, vai saber o que é. É ter a coragem de mudar o que precisa ser mudado. Pode ser parente, pode ser companhia, pode ser amigo: se não está te fazendo bem, dá um tempo. Priorize-se.
Quis compartilhar um pouco porque é um assunto que tem aparecido muito em redes sociais de pessoas muito próximas. E nem todos buscam saída. Eu tive um conhecido meu que chegou ao ponto crítico de tirar a própria vida. Parecia que havia sido de uma hora para a outra, mas não é. Nunca é. Às vezes, a pessoa vai levando por um tempo, não desabafa, não conversa com ninguém, não busca ajuda de um especialista e a situação só se agrava. E hoje, nesse período de crise financeira e trabalhista do país, as coisas podem se agravar, sim.
O principal é você se cuidar, se priorizar, se olhar mais, se cuidar mais. É isso. Um beijo e vamos em frente! Valeu.