Comportamento Convivendo

Fazer isso sim é cringe

Menino adolescente com expressão de vergonha alheia
Benzoix / Getty Images / Canva
Escrito por Giselli Duarte

Atualmente muito se fala desse termo recém-descoberto em águas brasileiras. “Cringe”, traduzindo do inglês para o português, quer dizer “vergonhoso”. Esse termo foi difundido no Brasil recentemente para distinguir a geração Z dos Millennials, e muito tem se falado até então.

Coisas desde tomar café até usar uma calça skinny podem ser consideradas cringe para a geração Z, os nascidos entre a metade dos anos 1990 a 2010. Toda geração sempre marcou de alguma forma a sua existência. A minha geração de Millennials deixou muitas coisas, dentre elas a sede por trabalhar com um propósito, em vez de atuar em um ambiente “corporativão”, e deixar a sua marca quase como um legado. É algo no qual gosto muito de pensar.

Algumas pessoas, assim como eu, não gostam muito de se rotular “faço parte desta ou daquela geração”. Se eu parar para analisar, faço parte um mix de várias, mas não me encaixo em nenhuma e estou bem assim. Risos.

Todavia algo sobre o qual eu gostaria de falar um pouco aqui envolve coisas que as pessoas hoje em dia ditam como descoladas, especialmente sobre relacionamentos.

Fazer algo X ou Y, hoje em dia, é considerado cool ou cringe. Isso é legal quando se encaixa positivamente. Porém coisas como sair por aí e ficar com “geral” sem compromisso, magoando pessoas alheias, ficar com várias pessoas ao mesmo tempo ou trair quando está em um relacionamento vêm se mostrando em alguns lugares como algo bem ok de se fazer, afinal “somos jovens e precisamos viver a nossa vida ao máximo.” Tem sido cool mostrar que não se importa com os sentimentos dos outros. Pior: ferir esses sentimentos e seguir a vida em direção à próxima vítima.

Relacionar-se com uma pessoa já pensando na próxima, e por aí vai…

Isso tem desenvolvido traumas, sentimentos indesejados e uma rotina de pessoas que agora batem porque apanharam muito nesse “jogo”. Aqueles que estão em um relacionamento sério, como namoro, noivado, casamento, entre outros, pensam que traição diz respeito apenas a beijar ou a ter relações sexuais com terceiros. Todavia traição é mais que isso, pois a palavra por si só pode ser explicada como o ato de trair a confiança de alguém. Isso independe da forma, seja uma conversa, trocas de certos tipos de fotos, olhares, falar de forma sexual da pessoa para outrem sem o consentimento do parceiro, nutrir ou manter crushes, interagir nas redes sociais com alguém com segundas intenções, beijar e sim, relacionar-se sexualmente com terceiros, dentre outras coisas.

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Por que eu trouxe esse assunto hoje? Porque tenho visto relações incríveis que poderiam dar supercerto se não fosse o ego gritando com esse tipo de comportamento.

Não adianta nada usar calça mom destroyed com coturno tratorado se as suas atitudes são de um Boomer.

Cool é ser legal e leal com as pessoas que querem se relacionar com você verdadeiramente. Pois em terra de armaduras afetivas até o pescoço, quem ama e demonstra é rei e rainha.

Sobre o autor

Giselli Duarte

Eu sempre fui uma pessoa curiosa. Já me aventurei em diversas áreas, desde uma carreira corporativa até um curso de DJ. Sempre gostei de aprender, independentemente de o curso estar relacionado ao meu mercado de trabalho ou não. Afinal, é assim que os melhores insights são gerados, não é mesmo?

Sempre tive uma veia empreendedora, graças aos meus pais. Iniciei no mercado de trabalho como jovem aprendiz aos 14 anos e nunca mais parei de aprender e trabalhar. A partir dos 18 anos, comecei a empreender de fato, legalizando meu primeiro negócio com um CNPJ, e desde sempre trabalhei em projetos empreendedores, sejam eles tradicionais ou com uma intenção em virar uma startup, em paralelo ao meu emprego ou a trabalhos em forma de projetos.

Sempre trabalhei arduamente e nunca hesitei em colocar a mão na massa, além de desenvolver estratégias. Na verdade, foi exatamente por isso que gradualmente direcionei meu foco para a saúde mental e para compartilhar esse conhecimento com as pessoas. Já enfrentei o burnout duas vezes e, a partir da primeira experiência, busquei tratamentos complementares, como o Yoga e a meditação, aliados à medicina tradicional.

Essa busca pelo autoconhecimento me levou a uma formação em Hatha Yoga. Essa experiência não apenas aprimorou minha compreensão sobre equilíbrio e bem-estar, mas também me permitiu explorar terapias naturais, culminando em uma especialização em outras terapias.

Atualmente, como professora de meditação e podcaster no Insight Timer e Aura Health, encontrei plataformas para compartilhar técnicas que promovem paz interior e equilíbrio diante das demandas diárias.

O ápice de minha jornada foi a publicação do livro "No Caminho do Autoconhecimento", onde compartilho insights e aprendizados acumulados ao longo do caminho. Além disso, contribuí como co-autora em antologias poéticas.

Minha missão é inspirar outros a trilharem o caminho do autoconhecimento e crescimento pessoal, fornecendo as ferramentas necessárias para uma vida mais plena e significativa.

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Meditação para quem não sabe meditar

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