Espiritualidade

Foi rasteira mesmo!

Mãos brancas prestes a se tocar.
Jackson David / Unsplash
Escrito por Nilton C. Moreira

Tem acontecimentos em nossa vida em que conotamos falta de cuidado, negligência, imprudência, imperícia. E até tem pessoas que dizem que foi acaso ou fatalidade, e, sempre que se trata de consequência ruim, dizem que foi azar. Ora, cremos que não existe nem sorte, nem azar, e sim merecimento ou determinismo.

Quem já não torceu um tornozelo, tropeçou ou levou um tombo? Quantos já, em razão de queda, quebraram pé, costela, braço, ou apenas ralaram o joelho?

Um amigo nosso na cidade de Campo Novo estava jogando futebol num torneio de confraternização e, em dado momento, ficou imobilizado, pois rompera o tendão de aquiles. A festa terminou para ele e para os amigos. Acaso?

Mas é comum estarmos caminhando pela rua e, em determinado momento, tropeçarmos em um buraco e acabarmos fraturando o tornozelo. Acaso, azar, fatalidade? De maneira nenhuma! Foi rasteira mesmo! Somos influenciados mais do que supomos pelos irmãos nossos desencarnados, e muitos querem nosso mal, vingança. Em razão da nossa invigilância é que somos atingidos pelo invisível aos olhos da matéria. Um médium vidente certamente enxergaria a ameaça e se defenderia.

Mão branca segurando bola de gude.
Dewang Gupta / Unsplash

Divaldo Franco sempre diz que não consegue dirigir veículo automotor, pois que enxerga a todo momento o plano espiritual, e isso poderia criar uma confusão se estivesse na direção de veículo. Lembram-se do filme “Sexto Sentido”? Pois é, tem um personagem menino que vê “gente morta” todo o tempo!

Então concluímos que podemos ser conduzidos a um buraco, basta que nossa atenção seja desatentada por segundos, e pronto. Está feito o estrago.

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É evidente que damos causa à influência da espiritualidade para que rasteiras aconteçam. Isso ocorre pincipalmente por deixarmos brechas em razão de nosso comportamento. O Homem mais Especial que passou pela Terra disse, em certa ocasião: “Vigiai e orai”. É nisso que se resume dar causa para que soframos esses acidentes, que, muitas vezes, parecem-nos acasos.

Busquemos sempre estar o maior tempo possível com o pensamento elevado, e certamente as rasteiras diminuirão ou até nem acontecerão, pois, se não fazem falta em nossa vida, qual é o porquê de acontecerem? Deduzimos serem apenas consequências da nossa invigilância.

Sobre o autor

Nilton C. Moreira

Policial Civil, natural de Pelotas, nascido em 20 de maio de 1952, com formação em Eletrônica, residente em Garibaldi-RS, religião Espírita, casado.
Email: cristaldafonte@gmail.com
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