“O exagero não é só generalizar uma forma de sentir, pondo como algo universal, sobretudo, é uma distorção da realidade”.
Os maiores problemas surgem no vazio existencial quando a mente engana a atenção, no ciclo veloz da vida sem vida.
Temos uma concepção errada do que é o destino, achando que somos vítimas do universo, da criação e durante o tempo todo, somos conduzidos aos infortúnios do mundo agressor, onde começa ali, no caos, uma sensação de sermos uma vítima, como se fossemos um acidente da vida, um acaso do nada.
A filosofia da imparcialidade participativa, representada pelo filósofo Nilo Deyson Monteiro, levanta uma reflexão sobre o destino e desafia você a refletir sobre essa questão.
Olá, amigo leitor do Portal Eu Sem Fronteiras! Neste trabalho eu trago uma forma de meditar sobre o destino. Segundo a filosofia da imparcialidade participativa, nosso destino depende somente do quanto de desinformação ou informação no sentido educacional que se tem ou se falta. O ponto crucial é que a pura realidade do destino é estar fora do tempo onde nós passamos a existir e, dali, do nada, somos nada, mesmo achando ser e, se no que chamamos de ser, somos o que fazemos sem a intervenção do que representamos como oposição se desta dualidade fizermos parte.
O destino não castiga, quiçá abençoa.
Pensa: “Não são todos os homens ruins infelizes, porque a felicidade está no pecado, nas esquinas do prazer e o que se faz de bom, não quer dizer que compra o não sofrimento.”
Errado ou certo, seu legado será o destino que você criou por ser você o único responsável direto de suas criações, sem sequer saber o que vai acontecer. Ser protagonista, responsável pela própria dimensão de si, condenado à liberdade, um ser diante do nada que precisa se conhecer para então conhecer os deuses. Evitamos o perigo para manter uma crença porque disseram que o destino é aquilo pelo qual alguém te convenceu a acreditar; contudo, o perigo mora na vida e vice-versa, a vida mora no perigo. Economizar energia? Evitar o confronto? Talvez! Mas o destino não é uma coisa premeditada pelos deuses e sim, por sua vontade e nem precisa ser vontade de potência, pois está mais que privado que mais de 86% da humanidade vive com quem não queria ou leva uma vida da qual, se pudesse, mudaria de estilo de vida. Repare, mesmo sendo livre por natureza, o ser humano fica, de forma inconveniente, preso aos dogmas e aos mitos sociais.
No movimento da existência, temos o destino dizendo que somos escolhidos e que temos que viver na penitência ou carregando nossa cruz, porém, esse mito é óbvio que está no ponto da ótica real das condições humanas. Tudo que envolve a persona estará ligado ao perfil comportamental e ao condicionamento social, religioso e contexto político por seus princípios ou militância. Não existe destino traçado e sim amor fati, isto é, amor pelo destino que se tem que é, a saber, a vida que acontece hoje, logo você morrerá obedecendo gurus e esperando o destino que te engana.
O destino é abstrato, conceitual, oco, vazio de elementos e nem energia existe na concepção de esperar de Deus ou do universo uma benção. É pura farsa o destino, mas você é o agora, somos seres racionais, em construção, em uma espécie de procura por uma dose mais forte.
“Onde estará meu destino? O que será de mim após ter acontecido tudo isso na minha vida?”
Quer você acredite ou não, estamos sozinhos dentro de nós e nossos pensamentos e emoções podem mudar da noite para o dia após desenvolver uma inteligência intelectual e espiritual mais avançada e profunda sobre o destino. Nada é destino, tudo é reflexão e ação, logo somos uma energia no momento dos ciclos, no movimento dos mundos.
O tempo atravessa os elementos que a sociedade precisa para se sentir útil no espaço-tempo em suas posições e personagens, contudo, o ser humano precisa descobrir que o destino é um mito e que o que se quer adivinhar não é por desejo e sim, por precaução e medo. Os signos estão em harmonia com os planetas, em harmonia com o Zodíaco, de sorte que a energia do universo por vezes revela que o signo se encontrando na mesma frequência de vibração com quem habita na persona do sujeito, esse signo sendo do sujeito pode, sim, por vezes apresentar algumas faíscas de como está sua espiritualidade.
O tempo é curto em relação aos eventos que se mostram épicos, logo são episódios de curta-metragem sob a perspectiva peculiar do indivíduo que, ao se apegar ao sentimento do instante sagrado, busca o destino achando que os eventos são sinais de felicidade. Numa fração de segundos daquilo que nunca mais voltará a não ter acontecido, por vezes, muda para sempre o estilo de vida de uma pessoa por causa do instante épico do espanto, da admiração, da euforia ou do luto, porém, muitas vezes esses eventos se confundem com destino, carma ou simplesmente, um sentimento de comiseração e vitimização devido aos últimos acontecimentos na vida do indivíduo, que, por não ter uma envergadura de conhecimento de si e do universo como um todo, não sabe discernir eventos fortes que ofertam a separação do menino com homem, do joio com trigo.
“O destino é, segundo a filosofia da imparcialidade participativa, um movimento aleatório de uma frequência ao universo, onde messa frequência de energia ao universo, retrata o medo ou um afã por um cenário imaginário, podendo se expandir para a materialização segundo sua profundidade espiritual, segundo sua ação externa e vibração interna.” – Filósofo Nilo Deyson Monteiro.
O destino sente o futuro? O destino indica um caminho pelo detectar de uma crença? O destino não existe? O destino é um plano divino?
A caótica vida não pode jamais se limitar ao pensamento inocente de que nascemos com um destino traçado. Embora tenhamos habilidades e dons, é pela forma de se posicionar que surgem oportunidades, a menos que não haja no sujeito um equilíbrio moral.
O destino em movimento acontece no agora e nunca aguarda o movimento do livre arbítrio para saber se continuarão os ciclos dos deuses que premeditaram o que passou no acordo divino ou se mudam de ilusão para repor cenários adaptados a uma rebeldia por parte do sujeito que vive. Nada pode mudar o que não existe e sim, pode mudar o que se propõe a criar por ações e persona.
Vamos refletir com um senso crítico sobre o destino.
“Os acontecimentos da vida assemelham-se às imagens do caleidoscópio, no qual a cada volta vemos algo diferente, mas em verdade temos sempre o mesmo diante dos olhos”.
Depois de averiguar nossa conduta para conosco e com os outros, chega a hora de se compreender qual deve ser a nossa conduta para com o destino do mundo. Para onde estamos indo e quais devem ser nossas atitudes neste caminho? Não podemos nos iludir, há dois mil anos dizemos que evoluímos ou que o apocalipse está chegando! Nunca chegamos a nenhum dos dois. E não seremos os primeiros nem os últimos a dizer estas asneiras no mundo dos adultos infantilizados.
No fim das contas, a vida humana é, pouco importa o tempo e o lugar, muito parecida, mudam apenas os detalhes, os predicados. Às vezes está mais frio, ou mais calor, ou se tem mais dinheiro, ou menos. Às vezes a economia cresce, em outras temos uma crise global. Mas no essencial, ela continua sempre e basicamente a mesma. E provavelmente assim continuará por muito tempo. Se iludem aqueles que acham que é o fim de alguma coisa ou o começo de outra. Com Iphones ou tacapes, somos praticamente os mesmos.
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Seja qual for a forma que a vida humana assuma, seus elementos são sempre os mesmos. Portanto, naquilo que é essencial, ela é a mesma em toda parte, seja numa cabana, na corte, no mosteiro ou no exército. Tudo estará ligado em alguma fonte maior que todos nós e o universo trará a realidade aquilo que merecemos e por vezes o que não merecemos, e no final, está tudo bem, pois o destino é viver, mas viver é caótico e complexo; pela composição do cérebro e da vida humana que põe efeitos e defeitos naquilo que nunca foi nem nunca chegará próximo da perfeição e, portanto, os circuitos de consagração sociais só serão tão mais eficazes quanto mais distantes passarem do objeto de consagração social, logo peço-te, sirva-se um café porque o mundo acabou. Fiquem em paz, sobretudo, aqui do alto, o destino é aquilo pelo qual você der sentido a sua existência e nada mais do que substituir o interesse e a atenção para que se mude a direção, porém, mantenha a ataraxia em 1° lugar diante dos infinitos caminhos que um ser humano possa se perder para talvez se achar.
Bem vindos ao mundo sem limites no universo das ideias.